03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 991 a 1000


PNd0595 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto da exposição à fumaça do cigarro na biomineralização do esmalte dentário: estudo experimental in vivo
Juliana de Lima Gonçalves, Alice Corrêa Silva-Sousa, Guido Artemio Marañón-vásquez, Alexandra Mussolino de Queiroz, Fabrício Kitazono de Carvalho, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Amelogênese é um processo complexo que pode ser impactado por fatores de origem genética, sistêmica e ambientais. Os malefícios da exposição a fumaça do cigarro são bem estabelecidos na literatura, mas investigações em torno do seu impacto na amelogênese são escassos. Este estudo avaliou as possíveis alterações que a exposição à fumaça do cigarro poderia causar no esmalte dentário. Foram utilizados filhotes de ratos Wistar para o grupo controle (n=9) e grupo experimental (n=11). O grupo experimental foi exposto a fumaça do cigarro duas vezes ao dia durante 5 minutos, do segundo ao 28˚ dia de vida, e realizadas análises de desenvolvimento corporal, fotográfica, microCT, microscopia eletrônica de varredura (MEV), EDS e ensaio de microdureza. Os dados foram analisados por meio de teste T de Student (=5%). Houve uma redução no ganho de peso dos animais do grupo experimental (p < 0.05), sem diferenças no comprimento corporal. Não houve diferenças macroscópicas nos incisivos e molares. Na MEV, os prismas não apresentaram diferenças estruturais, apenas maior espaçamento entre os primas de esmalte na camada superficial. Quanto aos componentes, foi observada uma redução na quantidade de P (p < 0.05), porém sem diferenças para Ca, O, C e na relação Ca/P. Na microCT, não foi encontrada alteração no volume ou na microdureza da camada de esmalte.

Conclui-se que a exposição a fumaça do cigarro não ocasionou alterações macroestruturais, mas resultou em redução da quantidade de fósforo e alteração no espaçamento entre os prismas de esmalte superficial.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/12014-8  |  CAPES  N° 001)
PNd0596 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da fibrina rica em plaquetas e leucócitos e do óleo ozonizado no tratamento da osteonecrose dos maxilares induzida em ratas senis
Barbara Ribeiro Rios, Matheus Henrique Faccioli Ragghianti, Matheus Carvalho Michiles Fonseca, Paloma Casimiro Lopes de Queiroz, Juliana Goto, Luciano Tavares Angelo Cintra, Stéfany Barbosa, Leonardo Perez Faverani
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose dos maxilares representa um desafio clínico, apesar disso, as terapias locais têm mostrado efeitos promissores no tratamento dessa condição. O objetivo do estudo é comparar o efeito dessas terapias no reparo ósseo alveolar e de tecidos moles em ratas senis com MRONJ induzida. Foram usadas 30 ratas (18 meses) divididas em 4 grupos (n=7 + 2 doadoras para o grupo LPRF). O grupo SAL recebeu solução de cloreto de sódio 0,9%, grupo ZOL zoledronato 100μg/kg, ambos a cada 3 dias durante 7 semanas. Os grupos L-PRF e OZN também receberam zoledronato, além de L-PRF no dia 0 após exodontia do primeiro molar inferior esquerdo e óleo de girassol ozonizado nos dias 0, 2 e 4. A eutanásia ocorreu 28 dias após a exodontia e as mandíbulas foram coletadas para análise por micro-CT, histologia/histometria, Picrosírius Red (PSR) e a gengiva para análise de perfil inflamatório, PSR histometria de epitélio. A micro-CT mostrou maior separação trabecular no grupo L-PRF. As análises de tecido ósseo mostraram maior porcentagem de osso não vital no grupo ZOL e tecido ósseo vital no grupo OZN além de osteócitos na matriz extracelular do osso em reparação. A análise de PSR para tecido ósseo indicou mais fibras colágenas tipo III no grupo ZOL e mais fibras colágenas tipo I no grupo SAL, já para tecido gengival, maior número de fibras do tipo I para o grupo LPRF e fibras do tipo III no grupo ZOL. O perfil inflamatório do tecido mole mostrou maior número de células inflamatórias e também de vasos sanguíneos no grupo LPRF, sendo esse, o grupo que apresentou variação epitelial mais semelhante a fisiológica. Clinicamente, ambas terapias mostraram alvéolos sem exposição óssea e sem sinais de infecção.

Conclui-se que o uso das terapias locais propostas otimizou o reparo em MRONJ.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2022/08298-8)
PNd0597 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação histológica da polpa dentária de ratos submetida ao capeamento com os cimentos biocerâmicos CIMMO DTA e Bio-C Repair
Lucas de Andrade Rodrigues, Evelin Carine Alves Silva, Estela Sasso Cerri, Paulo Sérgio Cerri
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar a reação do tecido pulpar a materiais biocerâmicos nacionais com o hidróxido de cálcio (HC). 60 ratos com 30-35 dias foram distribuídos em 4 grupos: CIMMO DTA (CIMMO), Bio-C Repair (BC), HC e controle (GC, molares hígidos). A exposição pulpar foi realizada na superfície oclusal dos 1os molares superiores, protegidas com um dos cimentos e a cavidade restaurada com ionômero de vidro. Após 7, 21 e 45 dias, as maxilas foram removidas e processadas para análise da densidade de volume de "odontoblast-like cells" (VvOd), dentina reparadora (VvDr) e de células inflamatórias (VvCi), além da imunoexpressão de TNF-α, IL-6 e OPN. Os dados foram submetidos ao two-way ANOVA e teste de Tukey (p<0,05) ou Kruskal-Wallis (p≤0,05). Aos 7 dias, a VvOd foi significantemente maior no CIMMO enquanto a VvCi foi significantemente menor em comparação ao BC e HC. A VvDr foi significantemente maior no CIMMO em comparação ao BC e HC, aos 7 e 21 dias. Aos 45 dias, não foram detectadas diferenças significantes na VvCi, VvDr e VvOd entre os cimentos, exceto o HC que exibiu menor VvOd. Em todos os períodos, não houve diferença na imunoexpressão de TNF-α entre os cimentos, sendo os menores valores observados no GC. Aos 7 dias, a imunoexpressão de IL-6 foi significantemente menor no CIMMO comparado aos demais materiais, porém diferenças significantes não foram detectadas aos 21 e 45 dias. Aos 7 dias, não houve diferença significante na imunoexpressão de OPN entre os cimentos; porém, aos 21 e 45 dias, o BC apresentou fraca imunoexpressão de OPN.

O CIMMO induziu rápida organização da camada de "odontoblast-like cells", resultando numa camada de dentina reparadora produzida mais rapidamente em comparação ao BC e HC.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2024/05041-1  |  CAPES  N° 152717/2024-2 / 309301/2021-1  |  CAPES  N° código: 001  |  FAPs - FAPESP  N° 2024/05041-1  |  CAPES  N° 152717/2024-2 / 309301/2021-1  |  CAPES  N° código: 001)
PNd0598 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do impacto do estresse por separação materna pós-natal na formação do esmalte dental em um modelo murino
Júlia Ingryd Targino de Sousa, Juliana de Lima Gonçalves, Guido Artemio Marañón-vásquez, Roberta Duarte Leme, Larissa Sthefani Sales, Alexandra Mussolino de Queiroz, Fabrício Kitazono de Carvalho, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva
CLINICA INFANTIL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos do estresse tóxico induzido pela separação materna pós-natal na formação do esmalte dental em um modelo experimental murino. Foram utilizados 24 filhotes de ratos Wistar (CEUA/FORP nº 0103/2024R1), alocados em um grupo controle (n=12) e um grupo de separação materna (SM; n=12). Os filhotes do grupo SM foram submetidos a separação diária de suas mães por 4 horas, do 2º ao 28º dia de vida, enquanto o grupo controle permaneceu com as mães sem intervenções. Durante o experimento, foram monitorados o peso e o comprimento corporal dos filhotes, bem como os marcos de desenvolvimento. No 28º dia de vida, os filhotes foram eutanasiados, e os incisivos e molares foram coletados. Realizou-se macrofotografia dos incisivos e escaneamento dos molares, seguido de análise volumétrica da camada de esmalte por microtomografia computacional. Para avaliar as alterações na resistência do esmalte, foi realizado teste de microdureza. A microscopia eletrônica de varredura examinou a morfologia e ultraestrutura do esmalte dentário, enquanto a espectroscopia de raios X por dispersão de energia quantificou o conteúdo mineral. O estresse não provocou alterações macroscópicas significativas no esmalte, e a sua estrutura e composição mineral permaneceram intactas.

Com base nos achados, conclui-se que a separação materna não comprometeu significantemente a formação do esmalte dental.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/12014-8)
PNd0599 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Mapeamento dos ossos suturais em crânios humanos secos em uma amostra brasileira
Emelly Barbosa Muniz, Matheus Bacco de Luca, Alexandre Rodrigues Freire, Felippe Bevilacqua Prado, Ana Cláudia Rossi
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi descrever a morfologia e mapear a distribuição dos ossos suturais de acordo com as suturas que se localizam em crânios humanos secos e relacionar ao sexo e à cor da pele. Trata-se de um estudo observacional transversal com 60 crânios humanos secos adultos de ambos os sexos, pertencentes a ossadas catalogadas. Inspeção visual foi realizada por cranioscopia e por microscópio com lupa digital - zoom 500x dos ossos suturais em cada sutura. Foi realizada análise estatística descritiva no Microsoft® Excel. Observou-se ocorrência de 1599 ossos suturais, sendo 769 (48%) presentes no lado direito e 763 (47,7%) no lado esquerdo dos crânios. Em média 28,16 ossos suturais foram encontrados no sexo masculino e 23,28 no sexo feminino. Cerca de 67 (4,19%) ossos suturais estiveram localizados no plano sagital mediano do crânio, sendo a sutura coronal o local de maior ocorrência (774/1599) seguido da sutura lambdoide (448/1599). Quanto a classificação morfológica, a forma irregular esteve presente em 30% da amostra (485/1599). 42 crânios constavam identificação de cor de pele, sendo encontrada nos brancos uma média de 36,5 ossos suturais.

No presente estudo, os ossos suturais apresentaram-se como estruturas anatômicas frequentes, distribuídos em sua maioria no plano sagital mediano e na sutura coronal, com formato irregular e encontrados mais comumente em crânios masculinos. Estes ossos podem servir de parâmetro na perícia para a identificação do crânio encontrado e para diagnóstico diferencial de doenças que acometem o crânio por clínicos e especialistas.

(Apoio: CNPq)
PNd0600 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Células imortalizadas do ligamento periodontal mantém o fenótipo de baixa produção mineral: modelo estável in vitro
Ana Carolina Bontempi, Anne Caroline Telles Campos de Carvalho, Natália Bispo Vieira de Melo, Taís Browne de Miranda, Letícia Faustino Adolpho , Rodrigo Augusto da Silva, Matheus Kury Rodrigues, Denise Carleto Andia
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Células mesenquimais do ligamento periodontal (PDLCs) podem apresentar capacidades distintas para formar nódulos minerais in vitro, caracterizando potenciais osteogênicos distintos. O objetivo foi estabelecer uma linhagem imortalizada de PDLCs com baixo potencial osteogênico, um fenótipo desafiador, para preservação das características das células primárias e comparar suas características fenotípicas e moleculares com as da população primária. l-PDLCs, coletadas de terceiros molares inclusos e previamente caracterizadas, foram imortalizadas (il-PDLCs) por vetor lentiviral contendo a enzima do gene da telomerase humana (hTERT). Ambas as populações foram avaliadas por qPCR para hTERT e citometria de fluxo e qPCR para avaliação de marcadores de indiferenciação, multipotencialidade e osteogênicos. A formação de nódulos minerais foi avaliada por Vermelho de Alizarina aos 14, 21 e 28 dias, além da atividade de ALPL (14 dias). Os níveis de expressão gênica de RUNX2, SP7, ALPL, MAPK14, YAP1 e CREB1 e a correlação entre YAP1, RUNX2 e SP7 foram investigados aos 3, 7 e 10 dias. il-PDLCs apresentaram maior deposição mineral aos 14 e 21 dias, com similaridade entre as populações alcançada aos 28 dias (p ≤ 0,05). A expressão de genes osteogênicos e proliferativos foi maior nas il-PDLCs (p ≤ 0,05). YAP1 correlacionou-se positivamente com RUNX2 e SP7 (r > 0,6).

Conclui-se que as il-PDLCs anteciparam a ativação da transcrição gênica com deposição de nódulo mineral similar nos períodos finais, tornando-se, ambas, fenotipicamente semelhantes entre si e as il-PDLCs mantendo o perfil osteogênico das células originais, configurando-se como uma ferramenta biológica promissora e estável para estudos de longa duração in vitro.

(Apoio: CAPES  N° 0001)
PNd0602 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estudo clínico randomizado de terapia de fotobiomodulação no pós-operatório de exodontia de terceiros molares - laser x placebo
Kamilly de Lourdes Ramalho Frazão, Alvaro Luiz Mendonça Pinheiro Barbosa, Ricardo Yudi Tateno, Luana Campos, Debora Pallos
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A exodontia de terceiros molares pode resultar em efeitos pós-operatórios como dor, edema e trismo, podendo também ser influenciados por fatores psicológicos. A terapia de fotobiomodulação (TFBM) é uma alternativa promissora, embora a falta de um protocolo consolidado ainda gere debates sobre sua eficácia. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da TFBM em modo placebo e dois protocolos diferentes comparados a um grupo controle, para exodontias de terceiros molares inferiores. Foram selecionados 47 pacientes, com necessidade de extração de terceiro molar inferior incluso ou semi-incluso unilateral. Foram randomizados em 4 grupos, G1: Controle, G2: Placebo, G3: TFBM nos λ 808/660nm em aplicação simultânea, 1J por ponto, e G4: TFBM nos λ 808/660nm em aplicação simultânea, 2J por ponto. No pós-operatório imediato, o paciente era submetido a aplicação do laser, de acordo com seu grupo. A dor foi mensurada por escala visual analógica no pós-operatório imediato, 24h, 48h e 7 dias. O trismo foi mensurado com paquímetro digital e o de edema, mensurado com régua flexível padronizada em duas regiões extraorais, foram avaliados no pós-operatório imediato e 7 dias. Nota-se similaridade na curva de evolução do padrão de dor intergrupos, os padrões de edema apresentaram paridade, observou-se discreto resultado positivo em G3, todos sem diferença estatística intergrupo.

O método placebo não apresenta diferença estatística quando comparado com o grupo controle e os dois grupos de terapia de fotobiomodulação para os quesitos dor, trismo e edema no pós-operatório de exodontia de terceiros molares inferiores inclusos e semi-inclusos.

PNd0603 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Microdanos ósseos e sua relação com as lesões orais: avaliação morfológica e comparação com osso saudável
Carlos Henrique Horst Bianchin, Ana Carolina Staziak Carnetti, Ana Beatriz Acosta Matos Rios, Karin Berria Tomazelli, Lilian Bezerra, Anna Torrezani, Aira Maria Bonfim dos Santos, Gustavo Davi Rabelo
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os microdanos são marcadores biomecânicos da qualidade óssea e atuam como alvos para a remodelação, podendo ser classificados em microtrincas, microfraturas e danos difusos. Este estudo avaliou a presença de microdanos no osso mandibular de pacientes com diversos tipos de lesões, comparando com osso saudável, e investigou a relação entre a quantidade e morfologia dos danos com a natureza da patologia e a idade dos pacientes. Foi conduzido um estudo retrospectivo, transversal e analítico com pacientes diagnosticados com lesões orais periféricas ou centrais (grupo patológico, Pt), subdividido em lesões benignas (B) e malignas (M), e indivíduos sem lesões (grupo controle, C). Amostras ósseas foram coradas com Xylenol Orange, incluídas em metilmetacrilato, e seccionadas para análise por microscopia de fluorescência e contraste de fase. Avaliou-se o número de microdanos por área (Cr.D; n/Ar mm²) e seu tamanho (Cr.Le; μm). O teste de Shapiro-Wilk indicou distribuição não normal, sendo utilizados os testes de Kruskall-Wallis e Spearman. Foram analisadas 55 lâminas de 26 pacientes (8 C, 18 Pt: 7 B e 11 M). Microdanos lineares foram observados em todos os grupos. Não houve diferença significativa entre C, B e M para Cr.D (p=0,50) e Cr.Le (p=0,23). Quando agrupados B e M (Pt) e comparados a C, observou-se diferença significativa para idade (p=0,005) e Cr.D (p=0,009), com mediana de 0,00 para Pt e 0,08 para C. Não houve correlação entre idade, Cr.D e Cr.Le.

Conclui-se que o osso mandibular apresenta microdanos tanto em condições normais quanto patológicas, sendo o osso saudável submetido a forças mastigatórias mais propenso a microdanos do que o osso perilesional.

PNd0604 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Morfologia dos Canais Radiculares em Molares com Hipomineralização Molar-Incisivo: Um estudo ex-vivo
Jefferson Aguiar Santos, Kaio Henrique Soares, Mariana Botelho Leite, Patricia Furtado Gonçalves, Frederico Barbosa de Sousa, Thiago Raniel Nunes E. Silva, Karla Rovaris da Silva, Marina de Deus Moura de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo buscou caracterizar a morfologia dos canais radiculares em primeiros molares permanentes com Hipomineralização Molar-Incisivo (MIH). 28 elementos extraídos em indivíduos entre 8-12 anos com hipomineralização foram analisados por microtomografia, softwares especializados e análise 3D para avaliar as características internas. Registrou-se o número de canais em cada terço e a quantidade de forames com diâmetro superior a 0,2 mm utilizando sistema de classificação de 4 dígitos. Observou-se diferentes configurações entre raízes distais e mesiais de dentes inferiores, prevalecendo a configuração 1-1-1/1 (50%) nas raízes distais e 2-2-2/2 (37,5%) nas raízes mesiais, com variações significativas entre elas. Nos superiores, a raiz disto-vestibular (DV) predominou com 1-1-1/1 (55,6%), a raiz mésio-vestibular (MV) teve 1-1-1/2 (44,4%), e a raiz palatina teve 1-1-1/1 (66,7%). Houve diferença significativa de volume entre grupos de raízes completa e incompleta nos superiores. Foram identificadas diferenças significativas de área, perímetro e circularidade dos canais em dentes inferiores com raiz completa. Nos superiores, a área e perímetro não apresentaram diferenças estatísticas relevantes. Embora raízes tipo 1-1-1/1 predominem na literatura, esse estudo revelou 33,7% com mais de um forame apical, possivelmente devido às análises 3D. A raiz DV de molares superiores mostrou variações no número de forames, enquanto a MV apresentou menor proporção do canal MV 2 (22,2%) em relação à literatura.

Os dentes com HMI apresentam diversas configurações radiculares, tanto nos molares inferiores quanto nos superiores, evidenciando a complexidade anatômica desses dentes.

(Apoio: CAPES  |  Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGOdonto UFVJM )
PNd0605 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

EFICÁCIA DA AROMATERAPIA COM ÓLEOS ESSENCIAIS DE LAVANDA E LARANJA NO MANEJO DE DOR E ANSIEDADE APÓS REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
Ylana Rosa Matos, Giselly Dos Santos Gomes, Antônio Asriel Dos Santos Almeida, Rebeca Freitas Lima, Isadora Ildefonso Monteiro Rodrigues, Yasmim Teles da Silva, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a influência da aromaterapia com óleos essenciais de lavanda e laranja sobre a dor e a qualidade de vida de pacientes submetidos à remoção de terceiros molares inferiores. Realizou-se um ensaio clínico randomizado, duplo cego, controlado e de caráter analítico. Os voluntários foram inicialmente avaliados através de testes que analisavam tendência à ansiedade (IDATE) e qualidade de vida (OHIP-14), foram submetidos ao teste olfativo de Connecticut e tiveram seus dados coletados em ficha clínica individualizada. Posteriormente, os indivíduos foram submetidos a uma cirurgia padronizada para remoção dos terceiros molares inferiores, utilizando a aromaterapia em ambiente controlado. Os grupos foram alocados randomicamente, sendo grupo 1: aromaterapia com óleo de lavanda; grupo 2: aromaterapia com óleo de laranja; grupo 3: grupo controle. Foram alocados 16 participantes por grupo. Os desfechos foram avaliados através de metodologias distintas e os pacientes acompanhados por 7 dias após a cirurgia. Não houve diferenças significativas entre os grupos quanto aos escores de ansiedade. Nos parâmetros hemodinâmicos, a pressão diastólica reduziu no transoperatório nos grupos laranja e placebo, e a saturação de oxigênio aumentou nos grupos lavanda e laranja. A dor atingiu pico após 2h, reduzindo a partir de 4h em todos os grupos, com alívio mais duradouro nos grupos lavanda e laranja. O grupo laranja apresentou menor consumo total de analgésico. Na avaliação da qualidade de vida, apenas o grupo lavanda mostrou aumento significativo dos scores após 7 dias.

Conclui-se que a aromaterapia com óleos de lavanda e laranja pode ser eficaz no controle da dor, com efeitos distintos sobre a qualidade de vida.

(Apoio: CAPES  N° 88887948717202400)



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