03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 1071 a 1080


PNd0692 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE DIFERENTES TIPOS DE ESPECTROFOTÔMETROS EM DETECTAR DIFERENÇAS CROMÁTICAS
Jessé de Castro Figueiredo, Felipe Berger, Guilherme Siqueira Santos Azinaro, Leonardo Santos Barros, Adriely de Souza Silva, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do tipo de espectrofotômetro na capacidade de detectar de diferenças cromáticas de espécimes de resina composta. Foram confeccionados espécimes de resina composta Grandioso Flow (Voco) nas tonalidades A1, A2, A3, A3,5 e A4, com 8mm de diâmetro e 2mm de espessura (n=5). A cor dos espécimes foi mensurada com diferentes tipos de espectrofotômetros colorimétricos: EO-Easyshade Original (Vita), EV-Easyshade V (Vita), C2-CM2600d (Konica Minolta) e C5-CM5 (Konica Minolta). Os valores de L*, a* e b* foram obtidos e as diferenças cromáticas (Delta E00) calculadas entre a tonalidade A1 e as demais cores, separadamente para cada aparelho. Os dados foram analisados utilizando ANOVA a 2 fatores (Tipo de aparelhos x Cor) seguindo pelo teste de Tukey. usando nível de significância de 5%. A ANOVA mostrou diferença significativa para todos os fatores e para a interação entre eles (p=<0,05). Os resultados do teste de Tukey foram: Aparelhos: C2-5,49(4,10)a, C5-5,93(5,03)a, EV-6,84(5,29)b, EO-7,08(5,03)b,. Cores: A1/A1-0,31(0,80)a, A1/A2-3,55(1,26)b, A1/A3-5,03(0,67)c, A1/A3,5-10,24(1,26)d, A1/A4-12.55(1,82)e.

Conclui-se que todos os aparelhos testados foram capazes de detectar as diferenças cromáticas, variando-se apenas o valor absoluto da diferença de cor calculada.

PNd0694 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação de diferentes sistemas de polimento na rugosidade superficial de resinas compostas bulk-fill e convencional
Gabriela da Silva Chagas, Vahid Dehnavi, Nathalia Moreira Gomes, Marcella Batista Rocha, César Rogério Pucci, Maria Jacinta Moraes Coelho Santos
Departamento de Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de procedimentos de polimento sobre diferentes resinas compostas. 32 espécimes circulares foram preparados utilizando uma resina convencional e três resinas bulk-fill. As amostras foram fotopolimerizadas e armazenadas em água destilada a 37°C por 24 h e então divididas em quatro grupos (n = 08) onde receberam os sistemas de polimento de dois passos: GC - grupo controle (tira de poliéster); DF - D-fineT (Clinician's Choice); SL - Sof-Lex (3M ESPE) e AS - All Surface Access Polishers (A.S.A.P.) (Clinician's Choice). A rugosidade superficial média (Ra) foi medida em três áreas com um rugosímetro antes e após o polimento. O efeito desses procedimentos na morfologia da superfície dos materiais restauradores foi avaliado em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Os dados de Ra foram testados quanto à normalidade e os testes de análise de variância (ANOVA) a dois fatores e post-hoc de Tukey (p<0,05) foram conduzidos. Uma diferença estatística significativa na interação entre polimentos (letras maiúsculas) e resinas (letras minúsculas) foi encontrada: TP-GC 0.168 ± 0.046Aa, XT-GC 0.177 ± 0.032Aa, FO-GC 0,183±0,057Aa, FS-GC 0.204 ± 0.057Aa, FO-SL 0.370 ± 0.041Ab, FS-DF 0.385 ± 0.052Ab, TP-SL 0.393 ± 0.051Ab, FS-SL 0.395 ± 0.066Ab, FS-AS 0.433 ± 0.052Ab, FO-DF 0.442 ± 0.072Ab, FO-AS 0.484 ± 0.052Ab, TP-DF 0.492 ± 0.101Abc, TP-AS 0.533 ± 0.104Bc, XT-AS 0.601 ± 0.118Bb, XT-SL 0.610 ± 0.140Bb, XT-DF 0.800 ± 0.072Bc. As imagens da analise por MEV mostraram que quanto maior a partícula de carga inorgânica da resina, maior a rugosidade da superfície.

A rugosidade superficial média (Ra) das resinas compostas convencionais e resinas bulk-fill foram diretamente afetadas pelos diferentes sistemas de polimento.

(Apoio: CAPES PrInt  N° 88887889835/2023-00)
PNd0695 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da espessura dos espécimes na capacidade de detectar diferenças de cor
Felipe Berger, Jessé de Castro Figueiredo, Adriely de Souza Silva, Guilherme Siqueira Santos Azinaro, Alessandra Bühler Borges, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência da espessura dos espécimes de resina composta na capacidade de detecção de diferenças cromáticas. Foram confeccionados espécimes com 8mm de diâmetro utilizando a resina composta Grandioso Flow (Voco) nas cores A1, A2, A3, A3,5 e A4. Para cada cor foram utilizadas 4 espessuras (1, 2, 3 e 4 mm). A cor foi mensurada em um espectrofotômetro colorimétrico (CM2600d, Konica Minolta), utilizando uma máscara de 4 mm e fundo branco, sendo obtidos os valores de L*, a* e b*. Foi calculado a diferença de cor entre a resina A1 em relação às demais cores (Delta E00). Os dados foram analisados utilizando os testes de ANOVA a 2 fatores (Espessura x Cor) seguido pelo teste de Tukey (alfa = 5%). A ANOVA mostrou diferenças significativas para todos os fatores e para a interação entre eles (p<0,05). Os resultados do teste de Tukey foram: ESPESSURA - 1mm-4,98(3,58)a, 2mm-5,49(4,09)b, 4mm-5,89(4,72)c, 3mm-5,98(4,29)c. COR - A1/A1-0,17(0,06)a, A1/A2-2,87(0,37)b, A1/A3-4,56(0,56)c, A1/A3,5-9,00(0,80)d, A1/A4-11,34(1,28)e. Os grupos seguidos das mesmas letras não apresentaram diferenças significativas. A análise da interação mostrou que para as cores mais claras (A1, A2 e A3), a espessura não influenciou a diferença de cor, enquanto para as cores mais escuras (A3,5 e A4), os espécimes mais finos resultaram em menores valores.

Podemos concluir que a espessura somente influencia a detecção de diferenças cromáticas quando cores escuras são analisadas.

PNd0696 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Caracterização Mecânica de Discos Experimentais de Zircônia Multicamadas com Diferentes Configurações de Interfaces
Edisa de Oliveira Sousa, Larissa Marcia Martins Alves, Tiago Moreira Bastos Campos, Ernesto Byron Benalcázar-Jalkh, Edmara Bergamo, yu Zhang, Satoshi Yamaguchi, Estevam Augusto Bonfante
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes configurações de interface em discos multicamadas experimentais de zircônia. Os pós Zpex (3Y-TZP [3Y]), Zpex 4 (4Y-PSZ [4Y]) e Zpex Smile (5Y-PSZ [5Y]) da Tosoh foram utilizados para a confecção de espécimes com dimensões de 12 × 1,2 mm (ISO 6872:2024). Diferentes compactações de interfaces e espessura de camadas foram propostas, gerando os grupos: G1 com 40% de 3Y, 20% de 4Y e 40% de 5Y, com compactação manual entre as camadas; G2 com 40% de 3Y, 20% de 4Y e 40% de 5Y, sem compactação entre as camadas; G3 com 40% de 3Y, 20% de uma mistura 1:1 de 3Y/5Y e 40% de 5Y, sem compactação entre as camadas; e G4 com 56,25% de 3Y, 25% de mistura 1:1 de 3Y/5Y e 18,75% de 5Y, sem compactação entre as camadas (n = 30 por grupo). A caracterização mecânica foi realizada por teste de resistência à flexão biaxial, seguido por estatística de distribuição de Weibull. Após o ensaio, os espécimes fraturados foram submetidos à análise fractográfica em estereomicroscópio de luz polarizada. G1 apresentou resistência característica significativamente inferior (1028,58 MPa [985,87 - 1073,14]) comparado ao G2 (1151,10 MPa [1110,04 - 1193,68]) e G3 (1120,49 MPa [1083,36 - 1158,89]). G4 (1077,82 MPa [1031,99 - 1125,68]) não apresentou diferença significativa comparado aos grupos. A análise fractografica sugeriu a origem da fratura na superfície submetida à tração em todos os espécimes avaliados.

Esses achados sugerem que o método de compactação da interface é mais determinante no desempenho mecânico do material do que a proporção das camadas no bloco. Conclui-se, portanto, que a ausência de compactação entre as camadas deve ser preferida na produção de blocos multicamadas, visando melhores resultados mecânicos.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2022/07733-2  |  FAPs - Fapesp  N° 2022/07157-1  |  FAPs - Fapesp  N° 2021/06730-7)
PNd0697 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Resistência de união em próteses impressas: Influência do design da interface adesiva e dos agentes químicos de colagem
Maryana Fernandes Praseres, Laura Lourenço Morel, Larissa Dolfini Alexandrino, Marcus Vinicius Rocha de Almeida, Sílvia Carneiro de Lucena, Wander José da Silva
Dep. de Periodontia e Prótese Dental FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro avaliou protocolos de união entre bases de próteses e dentes artificiais impressos. Foram projetados 120 espécimes no MeshMixer, conforme a norma ISO/TS 19736, com incisivos centrais superiores e bases cilíndricas, com ou sem modificação da interface de adesão. Os arquivos .STL foram salvos e impressos por tecnologia DLP (Moonray D75, Sprintray), usando resina PriZma 3D Bio Prov para dentes e PriZma 3D Bio Denture para bases. Três agentes químicos foram testados: apenas resina líquida 3D, PriZma 3D Bio Denture (PZ), metilmetacrilato com resina líquida 3D, PriZma 3D Bio Denture (MPZ) e adesivo Ivotion Bond Kit 10 (AD). Metade dos espécimes passaram por 10.000 ciclos de termociclagem, formando 12 grupos (n = 10). A resistência ao cisalhamento (N) foi avaliada em máquina de ensaio, e a tensão (MPa), calculada. As falhas foram analisadas por microscopia óptica e eletrônica de varredura. A ANOVA de três fatores e o teste de Tukey (α = 0,05) mostraram que a modificação da interface aumentou significativamente a resistência apenas no grupo PZ sem termociclagem (p = 0,0076). Não houve diferença entre protocolos químicos (p = 0,8674). A termociclagem reduziu a resistência (p = 0,0001), exceto no grupo PZ modificado, que se manteve estável. O efeito combinado das variáveis não foi significativo (p = 0,5702).

Conclui-se que a modificação da interface e o agente químico não influenciaram significativamente a resistência ao cisalhamento. Todos os protocolos atenderam aos padrões clínicos, com menor ocorrência de falhas adesivas.

(Apoio: FAPEMA   N° 111483/2023  |  FAEPEX  N° 2691/24)
PNd0699 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação do padrão do sono em crianças e adolescentes com DTM e bruxismo do sono
Selma Redis Accurso, Fernando Santa Anna Caballero, Thatiana Bastos Guimarães, Bianca Serpa da Fonseca Del Negro, Fausto Medeiros Mendes, Adriana de Oliveira Lira
Pos graduação UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar se haveria diferença entre padrões de sono entre crianças e adolescentes com bruxismo do sono (BS), quando comparadas com as que apresentavam Disfunção Temporomandibular (DTM). A avaliação do sono foi feita mediante questionário validado, aplicado aos cuidadores principais dos pacientes e os resultados obtidos foram agrupados, e os domínios avaliados foram: distúrbios do início e manutenção do sono; distúrbios respiratórios sono; distúrbios do despertar; distúrbios da transição sono-vigília; sonolência excessiva diurna; hiperidrose do sono. Foram comparados os escores por domínio e escore total, entre crianças com BS vs. BS +DTM por Regressão binomial negativa. Foram incluídos 122 pacientes, sendo 62(50,8%) do sexo feminino e 60(49,2%), de 2 a 18 anos de idade (média 7,05). Destes, 97 (79,5%) relatavam BS e 25 (20,5%) com DTM, independente de ter BS ou não. O domínio que apresentou mais indivíduos 35(28,7%) com escores acima do ponto de corte foi o de impacto respiratórios do sono, seguida da hiperidrose do sono 32 (26,2%). A análise comparativa entre os grupos não apresentou diferença significativa em nenhum domínio.

Crianças e adolescentes com BS e DTM apresentam padrão de sono similares, sendo que a alteração mais frequente identificada foi no domínio de distúrbios respiratórios do sono.

PNd0700 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência da seleção prévia de áreas de interesse na acurácia de escaneamentos intraorais: Um estudo piloto
Michelle Chang, Leandro Cardoso, Gabriela Ayres, Henrique Mateus Alves Felizardo, Hugo Gaêta-Araujo, Camila Tirapelli
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a influência na veracidade do escaneamento quando feita a seleção do elemento dentário de interesse no software previamente ao procedimento com os scanners intraorais (IOSs). Um preparo de endocrown foi realizado no dente 16 do modelo Typodont. O modelo de referência foi obtido usando um scanner industrial. Dois IOSs foram utilizados (Primescan e Dexis 3700) realizando dez digitalizações seguindo protocolo padronizado e variando a aplicação ou não da ferramenta de seleção do dente de interesse. O valor de Root Mean Square (RMS) foi calculado por meio de software de metrologia (Geomagic Control X) e análise descritiva foi utilizada para a avaliação da influência da ferramenta na veracidade do escaneamento. Para o Primescan, os valores médios de RMS foram de 0,0371±0,005 com a ferramenta ativada e 0,0366±0,004 sem a ativação da ferramenta. Para o Dexis 3700, os valores médios foram de 0,0379±0,006 com a ferramenta ativada e 0,0412±0,0009 sem a ativação da ferramenta. De modo geral, no Primescan, a seleção prévia do dente de interesse não resultou em valores de RMS com diferenças importantes, enquanto no Dexis 3700, a seleção prévia do dente de interesse apresentou resultados ligeiramente melhores. Sugere-se que a utilização da ferramenta não influenciou de forma importante nos valores de RMS obtidos.

De acordo com os resultados do presente estudo piloto, a utilização da ferramenta não altera a acurácia dos modelos digitais obtidos com a tecnologia analisada.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/10471-2)
PNd0701 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência do tempo de pós-cura sobre a citotoxicidade e microdureza de uma resina definitiva impressa em 3D
Matheus Fernandes Bolonhezi, Rafael Antonio de Oliveira Ribeiro, Victória Peruchi, Filipe Koon wu Mon, Igor Paulino Mendes Soares, Josimeri Hebling, Carlos Alberto de Souza Costa
Materiais Odontológico e Próteses UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de diferentes tempos de pós-cura sobre a citotoxicidade e microdureza da resina definitiva VoxelPrint (VoxelPrint, FGM) impressa em 3D. Para isso, discos de resina foram projetados em CAD e impressos com tecnologia LCD MSLA (Anycubic Photon Mono 2 4k, Anycubic, Shenzhen). Os discos padronizados obtidos foram lavados com álcool etílico 96% e então pós-curados por variados tempos, estabelecendo os seguintes grupos: SP - sem pós-cura; P15 - pós-cura de 15 min.; P30 - pós-cura de 30 min.; e P60 - pós-cura de 60 min. Após os tratamentos, os discos foram imersos em meio de cultura (DMEM) por 24 horas. Os extratos obtidos (DMEM + componentes dos discos liberados no meio) foram aplicados sobre células L-929 cultivadas em placas de 96 compartimentos. As células foram avaliadas quanto a viabilidade (VI) (AlamarBlue, n=8; Live/Dead, n=4) e estresse oxidativo (EOx, n=8). No grupo controle (GC), células semeadas na placa de acrílico não receberam tratamento (100% de VI). Outros discos de resina foram preparados, submetidos aos tratamentos propostos no estudo, e então avaliados quanto a microdureza (Vickers; n=8). Os dados foram analisados por ANOVA/Tukey; α=5%. Células do grupo SP apresentaram os maiores valores de EOx e consequentemente os menores valores de VI e (p<0,05), sendo que os grupos P15, P30 e P60 não diferiram estatisticamente de GC (p>0,05). As amostras de SP apresentaram microdureza semelhante ao grupo P15 (p>0,05), o qual foi estatisticamente inferior a P30 e P60 (p<0,05).

Concluiu-se que os diferentes tempos de pós-cura não interferem na citotoxicidade das resinas impressas; entretanto, maiores valores de microdureza são alcançados com o aumento do tempo de pós-cura.

(Apoio: CAPES  N° 88887.135538/2025-00)
PNd0702 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Alterações estruturais superficiais em materiais para placas oclusais submetidos à escovação simulada com diferentes soluções
Karoline Bittencourt Mendes Leitão, Edivar Ximenes de Aragão Júnior, Diego Torres Silva, Stefany Joaquina Sousa Farias, Rayssa Ferreira Zanatta, Evelyn Mikaela Kogawa, Rodrigo Antonio de Medeiros
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar as alterações estruturais superficiais de diferentes materiais utilizados na confecção de placas oclusais, após escovação simulada com distintas soluções. Foram confeccionadas 180 amostras cilíndricas (6×3 mm), divididas em três tipos de resina acrílica: fresada, impressa e termopolimerizável. As amostras foram submetidas a escovação simulada com quatro soluções: água destilada, detergente neutro, creme dental e gel de escovação, totalizando 11.866 ciclos por grupo. A avaliação da estrutura superficial foi realizada por meio da microdureza Vickers e da rugosidade superficial, em dois momentos: T0 (inicial) e T1 (pós-escovação). Os dados foram analisados por ANOVA de medidas repetidas de três fatores (tipo de resina, solução e tempo), seguida do teste de Tukey (α=0,05). Os resultados indicaram que a resina fresada apresentou os maiores valores de microdureza em todos os tempos e soluções. A microdureza permaneceu estável em todas as resinas, exceto na resina impressa, que apresentou redução significativa após escovação com creme dental. Em relação à rugosidade superficial, observou-se uma redução significativa promovida pelo creme dental em todas as resinas. A resina impressa também apresentou redução com o gel de escovação, enquanto a resina termopolimerizável foi influenciada pelo detergente neutro.

Conclui-se que a escovação simulada promoveu alterações na rugosidade superficial dos materiais testados, sugerindo um efeito de polimento predominante. Além disso, apenas a resina impressa demonstrou perda de microdureza, indicando maior suscetibilidade à abrasividade.

(Apoio: CAPES  N° 003/2023)
PNd0703 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da rugosidade e da formação de biofilme em resina obtida por impressão 3D após escovação com agentes de limpeza/desinfecção
Jonatas Silva de Oliveira, Rafaelly Camargo, Amanda Costa Ferro, Beatriz Ribeiro Ribas, Alan Augusto Valério Alves, Janaina Habib Jorge
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar os efeitos da escovação simulada com agentes de limpeza/desinfecção sobre a rugosidade e formação de biofilme de Candida albicans em resinas para base de prótese convencional e obtida por impressão 3D. Foram confeccionados discos de resina termicamente ativada (Vipi Wave) e impressa 3D (Cosmos Denture) medindo 10 mm de diâmetro e 1,2 mm de espessura. As amostras foram distribuídas aleatoriamente em quatro condições experimentais: T0: Sem escovação; T1: Escovação simulada de 1 ano (10.000 ciclos); T2: Escovação simulada de 2 anos (20.000 ciclos); T5: Escovação simulada de 5 anos (50.000 ciclos). A escovação foi realizada com escova dental de cerdas macias (Sorriso Original) com uma das seguintes soluções: dentifrício (Colgate TOTAL®Creme), sabonete líquido desinfetante (Sabonete Lifebuoy®) ou água destilada (grupo controle negativo). Foram realizadas medidas da rugosidade (n=9), testes de contagem de UFC/mL (n=9), avaliação da atividade metabólica celular (n=9) e análise quantitativa e qualitativa por microscopia de fluorescência confocal (n=3) antes e após a escovação. Os dados foram tabulados e analisados no software SPSS por meio dos testes U de Mann-Whitney e t de Student com nível de significância de 5%. Foi observado aumento da rugosidade após 2 anos de escovação simulada com dentifrício em ambas as resinas e em todas as condições houve redução após 5 anos. Verificou-se aumento na proliferação celular e da atividade metabólica de C. albicans, principalmente com a escovação com dentifrício e S. Lifebuoy. Os resultados da microscopia corroboram com esses achados.

Concluiu-se que a escovação com dentifrício aumentou a rugosidade e, presumidamente, a formação de biofilme de C. albicans.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/06860-3  |  FAPESP  N° 2021/09624-3)



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