03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 1161 a 1170


PNe0796 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Tecnologias fluoretadas na prevenção do desgaste erosivo do esmalte: uma avaliação comparativa in vitro
Anderson Gomes Forte, Elizabeth Barreto Galvão de Sousa, Juliellen Luiz da Cunha, Arthur Felipe de Brito Andrade, Marcel Alves Avelino de Paiva, Fabio Correia Sampaio, Ana Maria Barros Chaves Pereira, Andressa Feitosa Bezerra de Oliveira
ODONTOLOGIA RESTAURADORA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou in vitro a eficácia de dentifrícios fluoretados bioativos na proteção do esmalte dental frente à erosão ácida. Sessenta blocos de esmalte bovino hígido foram distribuídos aleatoriamente em cinco grupos (n = 12/grupo): RGS (REFIX® - 1450 ppm NaF); SRP (Opti-flúor® - 1425 ppm NaF); SnF₂ (fluoreto de estanho, 1100 ppm F⁻); CN (controle negativo - sem princípio ativo), CP (controle positivo - 1100 ppm NaF). Os espécimes foram submetidos à ciclagem de pH durante sete dias, com três desafios erosivos diários (90 s cada). Após o primeiro e o último ciclos de cada dia, os blocos foram tratados, com slurries de dentifrícios (1:3), por 2 min em uma máquina de escovação padronizada. Foram avaliadas: microdureza superficial (SH0, SH1, %SMHc), perda de fluorescência induzida por luz (ΔF e ΔFmax), rugosidade superficial (Sa) e perda de esmalte (Step). Os dados foram analisados por ANOVA One-way e teste de Tukey (p<0,05). Todos os grupos analisados apresentaram alterações nas propriedades do esmalte após o desafio erosivo. Os dentifrícios RGS e SnF₂ apresentaram os melhores resultados, com maior preservação da dureza superficial, menores perdas minerais e profundidade da lesão (ΔF e ΔFmax), maior lisura superficial e menor perda superficial do esmalte (p < 0,05). O grupo CN teve o pior desempenho em todos os parâmetros (p<0,05). Os grupos SRP e CP demonstraram eficácia intermediária, com proteção moderada frente à erosão.

Os dentifrícios fluoretados associado a tecnologia REFIX® e o fluoreto de estanho (SnF₂) mostraram-se mais eficazes na proteção contra desgaste erosivo do esmalte bovino, superando os demais grupos testados.

PNe0797 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência de compostos naturais da própolis vermelha brasileira na terapia sistêmica para modulação da periodontite experimental in vivo
Aline Paim de Abreu Paulo Gomes, Lucas Daylor Aguiar da Silva, Tatiane Tiemi Macedo, Gustavo Cicero Dudu Silva, Arthur Rodrigues Oliveira Braga, Manuela Rocha Dos Santos, Luciene Cristina de Figueiredo, Bruno Bueno-Silva
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca por compostos naturais, com propriedades antiinflamatórias e antimicrobianas, como estratégia terapêutica no controle da periodontite impulsionou este estudo que avaliou o efeito dos neovestitol e vestitol (NV) sobre o perfil microbiano da periodontite experimental induzida em ratos Wistar por inoculação de P. gingivalis e uso de ligadura nos primeiros molares inferiores. Os animais foram divididos em grupos (n=6) cujo tratamento foi realizado por 14 dias, sendo: CON-LIG (ligadura + veículo), NV por via oral (ligadura + NV, 20 mg/kg), METRO (ligadura + metronidazol, 100 mg/kg) e SHAM (sem ligadura). No 15º dia, as ligaduras foram coletadas para análise do biofilme por hibridização DNA-DNA, avaliando 40 espécies bacterianas. O grupo NV apresentou 60% de redução enquanto o grupo METRO obteve 40%, tendo assim um desempenho superior na redução da contagem total do biofilme em comparação ao grupo CON-LIG (p ≤ 0,05). Na análise entre a proporção dos complexos bacterianos, o grupo NV reduziu significativamente a proporção do complexo laranja, e ambos os tratamentos (NV e METRO) promoveram a redução do complexo vermelho comparados ao CON-LIG (p≤0,05), grupos associados à doença periodontal. Na contagem média por espécie, houve redução de sete espécies patogênicas, destacando-se P. gingivalis, P. intermedia, F. nucleatum vincentii e E. nodatum. Na comparação entre os tratamentos (NV e METRO), NV demonstrou maior eficácia na redução de S. intermedius, A. odontolyticus, F. nucleatum vincentii e E. nodatum (p<0,05).

Os dados sugerem que os compostos NV por via oral apresentam ação moduladora na disbiose periodontal em modelo animal, consolidando-se como uma abordagem promissora na terapêutica sistêmica no tratamento da periodontite.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/19691-0)
PNe0798 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Segurança e Eficácia de Microagulhas Revestidas com Tramadol para Liberação Transdérmica na ATM
Fernanda Elisa Ferreira Ananias, João Pedro Hübbe Pfeifer, Ganesh Kesav Venkatesa Prabhu, Harvinder Singh Gill, Antônio Sérgio Guimarães, Marcelo Henrique Napimoga, Henrique Ballassini Abdalla, Juliana Trindade Clemente-napimoga
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As disfunções temporomandibulares (DTMs) representam um importante causa de dor orofacial, com opções terapêuticas limitadas. Este estudo propôs o uso de microagulhas revestidas com tramadol (MNs-TR) para liberação transdérmica na articulação temporomandibular (ATM). Para isto, as MNs-TR foram padronizadas e otimizadas in vitro, quanto a sua eficiência de delivery e estabilidade. Avaliou-se o impacto da esterilização por óxido de etileno no conteúdo de tramadol. Para avaliar a segurança das MNs-TR, peles humanas foram bioimpressas, e histologicamente avaliadas. O sobrenadante foi coletado para dosagem do total de TR e quantificação da PGE2. Em estudo clínico, 11 participantes com mialgia, segundo critérios DC/TMD, foram submetidos a testes sensoriais, avaliação da força de mordida, eficiência mastigatória e inspeção de eventos adversos. Nossos dados demonstram que as MNs-TR com solução de TR-30% apresentou melhor eficiência de delivery (p<0,05). A esterilização com óxido de etileno não afetou o revestimento de TR e apresentou durabilidade de 120 dias (p<0,05). Na avaliação da pele humana bioimpressa, a MNs-TR não alterou a estrutura da derme e epiderme, e não aumentou os níveis do PGE2, um importante mediador inflamatório (p>0,05). Em relação a inspeção visual, a aplicação das MNs-TR apresentou eventos leves, como eritema (18,8%) e sangramento (9,09%). Nos testes quantitativos sensoriais, a aplicação das MNs-TR não alterou o limiar de dor dos participantes (p>0,05), no entanto, foi observado melhora significativa na força de mordida e na eficiência mastigatória (p<0,05).

Em conclusão, a aplicação das MNs-TR mostrou-se segura e eficaz em melhorar a eficiência mastigatória e força de mordida.

(Apoio: FAPESP  N° 2017/22334-9  |  FAPESP  N° 2019/04276-7)
PNe0800 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Aplicações sucessivas da terapia fotodinâmica antimicrobiana desorganizam a matriz extracelular do biofilme de Candida albicans
Luana Calili Goffi Romeiro , Amanda Bellini, Luana Mendonça Dias , César Augusto Abreu Pereira, Ana Luíza Gorayb Pereira, Marlise Inêz Klein, Ana Cláudia Pavarina
Departamento de Materiais Odontológicos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) promove a inativação da Candida albicans em suspensão, mas sua eficácia em biofilmes é limitada pela matriz extracelular (MEC). Esse estudo avaliou a influência da MEC na susceptibilidade de C. albicans à aPDT, mediada pelo Photodithazine (PDZ) associada com luz LED. Biofilmes de C. albicans foram submetidos a: 1) aPDT (biofilmes eram tratados com PDZ e iluminados com LED (660 nm). 2) DNase + aPDT (biofilmes foram tratados por 5 min com DNAse I seguida pela aPDT). 3) Sonicação + aPDT. 4) DNase + sonicação + aPDT. Então, dez aplicações sucessivas de aPDT foram realizadas nos biofilmes e foi feito a contagem das unidades formadoras de colônia (CFU / mL) após cada aplicação. Além disso, depois das aplicações 1, 5 e 10, os seguintes métodos foram utilizados para avaliar a efetividade do tratamento: quantificação de peso seco (total e solúvel), análise de proteínas solúveis e insolúveis, polissacarídeos solúveis (WSP), polissacarídeos solúveis em álcali (ASP), DNA extracellular (eDNA) e imagens obtidas pelo Scanning Electron Microscopy (SEM). Os resultados demostraram significativa redução da CFU/mL em todos os grupos após as aplicações da aPDT (5,3-5,7 log10; p<0.05). Nenhuma diferença foi observada no peso seco total, peso seco insolúvel e ASP. Redução significativa de proteína insolúvel foi observada após todas as aplicações, e a proteína solúvel depois da quinta e décima aplicação. Os valores de WSP e eDNA reduziram significativamente comparados ao grupo controle (p<0,05). SEM indicou a presença de deformidades nas paredes celulares e redução de agregados.

Sucessivas aplicações de aPDT reduziram CFU/mL, WSP e eDNA de biofilme de C. albicans independente dos tratamentos avaliados.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304133/2016-7  |  FAPs - Fapesp  N° #2013/07276-1)
PNe0801 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Ácido cítrico em pH neutro reduz viabilidade e distribuição de biofilmes de Streptococcus sanguinis e polimicrobiano in vitro
Luis Fernando Bandeira Miranda, Maria Helena Rossy Borges, Elidiane Cipriano Rangel, João Gabriel Silva Souza, Jennifer C. Chang, Michael J. Federle, Bruna Egumi Nagay, Valentim Adelino Ricardo Barão
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O ácido cítrico (AC) possui propriedades antimicrobianas e tem sido sugerido como adjuvante no tratamento de infecções peri-implantares. Entretanto, seu mecanismo de ação contra microrganismos orais permanece incerto. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito antimicrobiano do AC contra biofilmes de Streptococcus sanguinis e polimicrobiano in vitro. Experimentos com células planctônicas de S. sanguinis SK36 foram realizados para definir os grupos experimentais. Esses experimentos mostraram que, mesmo em pH neutro, o AC apresenta efeito bacteriostático superior ao de outros ácidos orgânicos, como ácido acético e ácido 4-morfolino etanossulfônico, interferindo na proliferação bacteriana e reduzindo a expressão de genes como citrato-sintase e atpB. Biofilmes monoespécie de S. sanguinis (24h) e polimicrobiano (96h), formados sobre discos de titânio tratados por plasma eletrolítico de oxidação, foram tratados com AC (0 a 0,52 M) e Na+ (0 a 1,56 M) em pH neutro por 24h. A viabilidade microbiana (UFC/biofilme), morfologia e distribuição (MEV) e biomassa (peso seco) do biofilme após tratamento foram avaliadas. Os resultados mostraram uma redução de aproximadamente 3 log na viabilidade microbiana (p<0,05) e menor distribuição do biofilme sobre a superfície do substrato após tratamento com 1,56 M Na+, 0,1 M AC e 0,52 M AC. Não houve diferença estatística para a biomassa entre os grupos (p>0,05).

Conclui-se que AC em pH neutro reduz significativamente a viabilidade de biofilmes de S. sanguinis e polimicrobiano, possivelmente devido à redução do metabolismo microbiano e da síntese de ATP. Além disso, a concentração de Na+ pode interferir nos resultados e deve ser considerada como um fator confundidor em estudos envolvendo AC em pH neutro.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 88887.716964/2022-00)
PNe0802 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de carboidratos em fórmulas infantis e seu potencial cariogênico na desmineralização do esmalte
Bárbara Jéssica de Assunção Costa, Gabriel Cicalese Bevilaqua, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Marcus Bruno Soares Forte, Jaime Aparecido Cury, Antônio Pedro Ricomini Filho
Cariologia- Bioquímia Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Fórmulas infantis podem conter lactose, maltodextrinas ou mistura desses carboidratos, os quais podem ser fermentados pelo biofilme, provocando a desmineralização do esmalte. Além disso, a adição de sacarose, pode contribuir para maior desmineralização. Este estudo avaliou os carboidratos presentes em fórmulas infantis, bem como o efeito de fórmulas, com ou sem adição de sacarose, na desmineralização do esmalte. Três fórmulas infantis foram avaliadas: Nan-2® (N2; lactose), Nan-Soja® (NS; maltodextrina) e Nestogeno® (NT; lactose + maltodextrina). A composição de carboidratos das fórmulas foi analisada por HPLC (detector de índice de refração e coluna Bio-Rad Aminex HPX-87H). Para avaliação da desmineralização (n=9), biofilmes de Streptococcus mutans UA159 foram formados sobre esmalte dental bovino com dureza de superfície (DS) conhecida. As fórmulas foram preparadas em água ou em solução contendo 10% de sacarose. Os controles foram água (negativo) e sacarose 10% (positivo). Os biofilmes foram expostos aos tratamentos 8x/dia por 3 min, durante 96 h. Ao término, a porcentagem de perda de DS (%PDS) foi calculada e analisada por ANOVA two-way e teste de Tukey (α=5%). Os dados de HPLC (g/100 g) confirmaram a presença de lactose (52,9) no N2, maltodextrina (48,3) no NS, e mistura de lactose (39,1) e maltodextrina (17,1) no NT. Na ausência de sacarose, todas as fórmulas apresentaram maior %PDS em relação ao controle negativo, mas menor que o controle positivo (p<0,05). Com sacarose, NS apresentou desmineralização semelhante ao controle positivo e maior que as demais fórmulas (p<0,05).

Conclui-se que as fórmulas possuem potencial cariogênico, intensificado pela adição de sacarose, especialmente na presença de maltodextrinas.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNe0803 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Seleção de amostras de esmalte humano por microdureza e teste de visualização do efeito do laser de Nd:YAG em microCT
Júlia Guerra Cavalero, Daniela Fátima Teixeira Silva, Laila Gonzales Freire, Luciane Hiramatsu Azevedo, Denise Maria Zezell
USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A seleção criteriosa de amostras é essencial em estudos in vitro que avaliam alterações no esmalte dentário, especialmente quando se investigam os efeitos de lasers de alta potência. Este trabalho apresenta resultados preliminares de um estudo mais amplo sobre os efeitos do laser de Nd:YAG no esmalte humano, abordando a padronização das amostras por microdureza e a realização de um pré-teste exploratório com microCT. Foram obtidos 286 fragmentos de esmalte (~4×4 mm) a partir das superfícies vestibular (n= 90), lingual (n= 87) e proximais (n= 109) de terceiros molares hígidos, cedidos pelo Biobanco da FOUSP, após aprovação ética. Os dentes foram preparados e as amostras seccionadas, embutidas e polidas para análise de microdureza Knoop superficial (KHN, 25 gf/5 s). Foram realizadas três leituras por amostra, distribuídas em diagonal ao longo de sua extensão. Excluíram-se 32 amostras com média de dureza 10% acima ou abaixo da média geral. As medianas (e IIQ) foram, em KHN: vestibular 459,7 (± 31,7), lingual 453 (± 32,4) e proximal 445,7 (± 34,7). A análise estatística (Kruskal-Wallis, post hoc Dwass-Steel-Critchlow-Fligner) indicou diferença significante entre as superfícies vestibular e proximal (p= 0,011). Uma amostra representativa foi analisada por microCT antes e após a irradiação com laser de Nd:YAG (λ=1064 nm; pulso 100 μs; 10 Hz; potência média aferida 0,6 W; diâmetro da fibra 400 μm; 477,5 W/cm²; energia por pulso 60 mJ; 47,7 J/cm²), para avaliar a capacidade da técnica em detectar alterações estruturais no esmalte.

Conclui-se que a triagem por microdureza contribui para a padronização amostral e que a microtomografia apresentou limitações na caracterização tridimensional dos efeitos do laser com os parâmetros empregados.

(Apoio: CAPES  N° 88887.976871/2024-00  |  CNPq  N° 314517/2021-9  |  CNPq  N° 406761/2022-1)
PNe0804 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência do Lactobacillus plantarum em biofilmes duoespécies de Candida albicans e Streptococcus mutans na presença de plasma sanguíneo
Maria Heloísa de Souza Borges Grisi, Ananda Vitória Monteiro Paodjuenas, Lívia Helena Ataide Dos Santos, Kauanne Fonseca de Lima, Wallace Felipe Blohem Pessoa, Leopoldina de Fátima Dantas de Almeida
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a influência do Lactobacillus plantarum 6.2 em um biofilme duo-espécies de Candida albicans e Streptococcus mutans na presença de plasma sanguíneo, desenvolvidos em superfícies de resina acrílica. Para isso, C. albicans (SC 5314) e S. mutans (UA 159) foram utilizados para formação do biofilme. L. plantarum 6.2 foi utilizado para avaliar sua ação preventiva e terapêutica sobre os biofilmes. Inicialmente, os discos de resina acrílica foram submetidos a formação da película salivar (1h), sendo divididos em grupos apenas com saliva humana e grupos com saliva suplementada com 5% de plasma sanguíneo. Para padronização do inóculo foi utilizado meio TYE+2% de sacarose, suplementado com 10% de saliva humana e 1% de plasma, de acordo com os grupos correspondentes (n=12/grupo). Os biofilmes foram cultivados por 24h, em microaerofilia. Para o ensaio preventivo, o L. plantarum foi inserido no tempo (0h), juntamente com o inóculo para formação do biofilme. Após 24h, foi realizada a coleta dos dados. Para o ensaio terapêutico, o biofilme foi desenvolvido durante 24h e posteriormente foi inserido o L. plantarum 6.2. Após 24h adicionais foi realizada a coleta dos dados. O metabolismo celular dos biofilmes foi avaliado por meio do ensaio do MTT. Os dados foram analisados pelo teste de ANOVA e o pós teste de Tukey (α=5%). Observou-se que o plasma sanguíneo, de maneira isolada não interferiu, no metabolismo celular dos biofilmes (p>0,05). Porém, tanto para o ensaio terapêutico quanto para o preventivo, o plasma sanguíneo favoreceu o aumento do metabolismo celular dos biofilmes (p<0,05).

O plasma sanguíneo aumentou o metabolismo celular dos biofilmes, apesar da presença do Lactobacillus plantarum 6.2 como preventivo e terapêutico.

(Apoio: CNPq  N° 406840/2022-9)
PNe0805 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Secreção de fluoreto pelas glândulas labiais como indicador da biodisponibilidade sistêmica do fluoreto ingerido oralmente
Ligiane Campos Bellose, Leonardo Libardi Pagotto, Déborah Rackel Caldas da Rocha , Antônio Pedro Ricomini Filho, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Jaime Aparecido Cury
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Segundo o conhecimento atual, a secreção de fluoreto pelas glândulas salivares principais pode ser usada como alternativa ao sangue em estudos de farmacocinética do fluoreto ingerido por via oral, mas o mesmo não é válido quanto à secreção pelas glândulas menores. O objetivo deste trabalho foi estudar se as glândulas labiais apresentam o mesmo padrão de secreção de fluoreto que as glândulas principais. Em um experimento cruzado e cego, participantes (n=8) ingeriram, em jejum, soluções contendo 10, 20 e 40 mg de F (NaF). Amostras de saliva labial (SL), parotídea (SP) e saliva mista do assoalho bucal (SA) e total (ST), foram coletadas nos tempos 0, 5, 15, 30, 60 e 120 min. A coleta das secreções da SL e SA foi feita com ponteiras de pipetas e a da SP com o dispositivo Carlson-Crittenden. Fluoreto foi determinado eletrometricamente pela microtécnica do eletrodo invertido. Foram determinados os parâmetros farmacocinéticos da concentração máxima (Cmax) e área sobre a curva (ASC) da secreção de fluoreto. Os dados foram analisados por ANOVA de duas vias e regressão linear (α=5%). A Cmax (µg/mL) de fluoreto pela SL foi de 0.37±0.04; 0.45±0.04 e 0.76±0.19, respectivamente para as quantidades ingeridas de 10, 20 e 40 mg de F, as quais não diferiram estatisticamente das demais secreções coletadas. Os valores da ASC (μg F/mL·x min) da secreção da SL (29.0±6.2; 33.6±3.4 e 52.7±11.5) também não diferiu das demais secreções. A secreção de fluoreto pela SL também mostrou relação dose-resposta com a quantidade de fluoreto ingerido (r= 0.6469; p <0.0001).

Concluiu-se que as glândulas salivares menores apresentam o mesmo padrão de secreção de fluoreto que as principais, seja qualitativo como quantitativo, podendo serem usadas para estudos de farmacocinética do fluoreto.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES)
PNe0806 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE UM MELATO DA MATA ATLÂNTICA BRASILEIRA CONTRA PATÓGENOS CAUSADORES DE INFECÇÕES NOSOCOMIAIS
Júlia Carla Martins de Lima, Fabiane Cruz Vieira, Vitória Marina Abrantes Batista, Pedro Luiz Rosalen, Thayna Ellen de Sousa Alves Ferreira, Severino Matias de Alencar, Gislaine Beatriz Cabral Pereira, Diego Romario-Silva
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atividades antimicrobiana, antibiofilme, anti-inflamatória têm sido reportadas ao mel. No entanto, existem poucos estudos de atividade antimicrobiana em cepas de bactérias relacionadas a Infecções Nosocomiais. Avaliamos a atividade antimicrobiana de um melato da Mata Atlântica Brasileira contra bactérias relacionadas as infecções nosocomiais. O melato foi diluído em meio Mueller-Hinton (concentração variando de 1-50%, p / v) e esterilizado por filtração. A atividade antimicrobiana foi avaliada pela técnica de microdiluição em caldo para definição da Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Bactericida Mínima (CBM) contra Klebsiella pneumoniae ATCC 70063, Escherichia coli ATCC 25922, Staphylococcus aureus MRSA ATCC 43300 e Staphylococcus aureus ATCC 25923.

O melato da Mata Atlântica brasileira demonstrou atividade antimicrobiana contra todos os microrganismos analisados, exibindo CIM|CBM de 25|25 para Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus MRSA 10|10, Staphylococcus aureus 5|5 e Escherichia coli 20|20, bem como redução da viabilidade de biofilmes pré-formados. Estudos de avaliação do mecanismo de ação são necessários para determinar o potencial antimicrobiano dos componentes dos méis orgânicos contra microrganismos.

(Apoio: CAPES)



.