03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 1221 a 1230


PNe0865 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do uso de resina composta fluída na resistência de união dentina-adesivo
Julia Cassiano Michelon, Anna Luísa Araujo Pimenta, Fernanda de Carvalho Panzeri, Ana Beatriz Silva Sousa
Odontologia UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Vários fatores influenciam a estabilidade da interface adesiva dentina-adesivo, como a característica hidrofílica dos componentes dos sistemas adesivos simplificados. Assim, adição de produtos hidrofóbicos na interface adesiva tem sido proposto de maneira empírica. O objetivo deste estudo é avaliar a influência do uso da resina composta fluída na resistência de união (RU) de sistema adesivo universal em dentina. Foram utilizados 20 dentes bovinos hígidos. Superfícies planas em dentina foram obtidas e separadas em dois grupos de acordo com o protocolo adesivo utilizado (n=10): Grupo Controle - Sistema Adesivo Scotchbond Universal (Solventum) e o Grupo Experimental - Sistema Adesivo Scotchbond Universal (Solventum) + Resina Filtek Z350 XT Flow (Solventum). Após os procedimentos restauradores, as amostras foram armazenadas em água destilada durante 24 horas a 37˚C. Na sequência, os espécimes foram cortados em palitos e submetidos ao teste de microtração (1 mm/min). O padrão de fratura foi analisado e as falhas divididas em: coesiva em dentina, coesiva em resina, adesiva ou mista. De acordo com os resultados de RU obtidos (1-way/ANOVA), não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05) entre o grupo controle e o grupo experimental. A análise fractográfica revelou maior ocorrência de falhas adesivas em ambos os grupos, enquanto as fraturas coesivas na resina foram as menos frequentes.

Conclui-se que o uso de resina fluída na interface adesiva não influenciou a RU de sistema adesivo universal à dentina.

(Apoio: CNPq  N° PIBIC - Institucional)
PNe0866 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto do trabalho colaborativo na aprendizagem baseada em equipes sobre o desempenho acadêmico em dentística: uma análise quantitativa
Lívia Costa Pimentel, Stella Ferreira do Amaral, Olivia Vieira Aires, Ana Cristina Fernandes Maria Ferreira, Cyro Daniel Hikaro Fuziama, Roberta Bagnatori Ribeiro Bagnara, Renata Oliveira Guaré, Fábio Barbosa De Souza
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o impacto do trabalho colaborativo utilizado na aprendizagem baseada em equipes sobre o desempenho acadêmico de estudantes de Odontologia. Foram analisadas 49 provas aplicadas a estudantes da Disciplina de Dentística Pré-clínica, do curso de Odontologia da Universidade Cruzeiro do Sul os quais vivenciaram a aprendizagem baseada em equipes em sala de aula, para ensino da temática Isolamento do Campo Operatório. Em cada avaliação, eram obtidas duas notas. Um escore relacionava-se à resposta individual (Grupo A), enquanto o outro escore era o resultado de discussão e elaboração das respostas coletivas relacionadas à avaliação aplicada previamente - trabalho colaborativo (Grupo B). O escore máximo para cada avaliação era 40. Os dados quantitativos foram tabulados em programa Excel, submetidos à estatística descritiva (média, desvio padrão) e inferencial, considerando um nível de significância de 5%. O teste de Mann Whitney revelou diferença estatisticamente significante (U=56.0, p<0,05) do Grupo A (Média: 16,7/±6.68) em relação ao Grupo B (Média: 34.1/±4.13), o que representou um aumento de 104,2% no escore, após o trabalho em equipe.

O trabalho colaborativo utilizado na aprendizagem baseada em equipes exerceu um impacto positivo sobre o desempenho acadêmico para aprendizagem da temática isolamento do campo operatório.

PNe0867 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da prevalência de hipersensibilidade dentinária (HD) em uma população brasileira: resultados preliminares
Isabella Rocha Moura, Laís Herrera e Silva, Rafaela Cabral de Oliveira, Stella Ferreira do Amaral
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e os fatores de risco da HD em uma população brasileira. Um total de 175 pacientes adultos que buscavam atendimento em unidades de Atenção Básica da Prefeitura de Sorocaba/SP responderam a um questionário estruturado para a coleta de dados pessoais e socioeconômicos, autorrelato de HD e possíveis fatores de risco, como hábitos parafuncionais, dieta, higiene bucal e problema gastroesofágico. A análise descritiva dos dados e o teste do Qui-quadrado foram realizados utilizando o SPSS - Statistical Package for Social Sciences (v25.0). A prevalência de HD foi de 74,9%, sendo o gênero feminino o mais afetado (72%). A região superior posterior esquerda e direita foram as mais afetadas pela HD (35%), sendo o gelado reportado como o estímulo mais comum de dor (60%). Pacientes que usam escovas com cerdas macias possuem menor prevalência de hipersensibilidade comparados aos que usam escovas com cerdas duras (p<0,05). Pacientes que possuem ao menos um destes hábitos, como roer unha, apertar os dentes durante o dia, ranger os dentes a noite ou morder objetos, apresenta maior prevalência de HD comparado aos que não possuem nenhum hábito (p<0,05).

A prevalência de HD na população avaliada foi alta, mostrando que o tipo de cerda da escova e presença de hábitos de contato são fatores de risco para essa condição.

(Apoio: CAPES  N° 88887.151092/2025-00)
PNe0868 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Biocompatibilidade de compósitos resinosos experimentais com diferentes sistemas de fotoiniciação
Fiorella Elizabeth Arevalo Tarrillo, Dayany da Silva Alves Maciel, Marta Fernandez-Garcia, Luciana Fávaro Francisconi-dos-rios, Maria Angela Pita Sobral, Roberta Caroline Bruschi Alonso
Dentistica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a biocompatibilidade de compósitos resinosos experimentais formulados com diferentes sistemas fotoiniciadores visando identificar formulações com melhor desempenho biológico. Três formulações foram desenvolvidas com matriz orgânica de BisGMA e TEGDMA (1:1), incorporando 70% (p/p) de partículas de quartzo e feldspato, diferindo apenas quanto ao sistema fotoiniciador utilizado: (1) CCQ - canforoquinona 1% + DMAEMA 2%; (2) CPPD - fenilpropanodiona 0,5% + DMAEMA 1%; e (3) CBAPO - óxido de bis-acilfosfina 0,25%. A biocompatibilidade foi avaliada em fibroblastos gengivais humanos (linhagem FGH). Espécimes em forma de disco (n = 3) foram fotoativados com luz LED de amplo espectro (Valo Cordless, Ultradent; 1000 mW/cm², 20 J/cm²) por 20s e imersos em meio de cultura DMEM por 24h, para obtenção do meio condicionado. O meio foi então aplicado às células por 24h, seguido da realização do ensaio de MTT para determinação da viabilidade celular, conforme os critérios ISO 10993-5. Como controle negativo, utilizou-se o meio de cultura não condicionado. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Bonferroni (α = 0,05). Os resultados demonstraram que todos os compósitos apresentaram biocompatibilidade adequada para uso clínico. No entanto, observou-se variação significativa entre os grupos (p<0,05): o sistema CCQ promoveu a maior viabilidade celular (124,3%), superando inclusive o controle; o CPPD apresentou os menores valores (75,7%); e o CBAPO resultou em viabilidade intermediária (87,6%).

Conclui-se que o tipo de sistema fotoiniciador influencia diretamente na resposta biológica dos compósitos, sendo a CQ o agente associado à maior biocompatibilidade, enquanto a PPD apresentou menor biocompatibilidade.

PNe0869 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Impacto da hipersensibilidade dentinária (HD) na qualidade de vida de uma população brasileira: resultados preliminares
Laís Herrera e Silva, Isabella Rocha Moura, Maiara Moraes Dos Santos Silva, Stella Ferreira do Amaral
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e o impacto da hipersensibilidade dentinária (HD) na qualidade de vida de uma população brasileira. Um total de 175 pacientes adultos que buscavam atendimento em unidades de Atenção Básica da Prefeitura de Sorocaba/SP responderam a um questionário estruturado para a coleta de dados pessoais e socioeconômicos e autorrelato de HD. Os pacientes que auto relataram ter HD, responderam a um questionário específico para avaliar Qualidade de Vida relacionado à HD (Dentine Hypersensitivity Experience Questionnaire - DHEQ-15), adaptado culturalmente e já validado na língua portuguesa, constando de 15 perguntas, classificadas em 5 sub-escalas (restrições, adaptação, impacto social, impacto emocional, identidade) respondidas em escala Likert de 7 pontos. A proporção dos escores "concordo um pouco", "concordo" e "concordo muito" foi considerada na análise estatística descritiva (SPSS -v25.0), indicando impacto negativo na qualidade de vida. Os resultados mostram que a prevalência autorrelatada de HD foi de 74,9%. As 5 sub-escalas apresentaram itens com pontuação acima de 50%, onde o item "a sensibilidade nos meus dentes é irritante" recebeu a maior pontuação (75,4%), seguido de "algumas vezes, eu tenho dificuldades de tomar sorvete por causa dos meus dentes sensíveis" (74,8%).

A hipersensibilidade dentinária impacta diretamente a qualidade de vida de pacientes adultos brasileiros, causando restrições em atividades simples do dia a dia.

(Apoio: CAPES  N° 88887151032202500)
PNe0870 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da rugosidade de superfície por meio da perfilometria 3D e da rugosimetria em uma resina composta autopolimerizável
Wuislane Lúcia Ribeiro Souza, Vanessa Kapps, Marcia Marie Maru de Moraes, Cesar Dos Reis Perez
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dispositivos de acabamento e polimento buscam produzir um desgaste intencional e controlado aliado a produção de superfícies lisas clinicamente aceitáveis, criando restaurações funcionais e esteticamente naturais. Sabe-se que a rugosidade mínima considerada ideal para evitar o acúmulo de biofilme bacteriano é de 0,2 μm. Este trabalho in vitro avaliou os efeitos de um sistema de acabamento e polimento sobre a rugosidade de superfície em três tipos de resinas compostas (RC), sendo uma delas autopolimerizavel e recentemente lançada. Foram selecionadas RC indicadas para restaurações em dentes posteriores Z350 (Z), XTRA-fil (X) e Stela automix (ST), com as quais confeccionaram-se 10 amostras planas para cada. As amostras foram acabadas e polidas com discos abrasivos (Sof-Lex), por 20 segundos, cada disco. A avaliação quantitativa das amostras foi realizada em um rugosímetro, a partir do parâmetro de rugosidade média (Ra), pela obtenção da média de três perfis de rugosidade. A qualidade superficial das amostras foi investigada qualitativamente pela extração de mapas topográficos tridimensionais em um perfilômetro de contato, ambos usaram a ISO 4287 para o parâmetro Ra. Diferenças estatisticamente significativas foram encontradas em Z para os grupos X e ST, que não apresentaram diferenças entre si. Qualitativamente foram observadas micro irregularidades superficiais no grupo ST após o acabamento e polimento em todas as amostras, sugerindo a presença de porosidades em sua subsuperfície.

Foi evidenciado que a melhor condição superficial foi obtida pela resina Z350, já que seu valor de rugosidade esteve dentro do desejável para evitar acúmulo de biofilme.

(Apoio: CNPq  N° 141167/2024-6)
PNe0871 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Influência dos parâmetros cinéticos da escovação simulada no desgaste da dentina
Amanda Tauchen Filgueiras, Larissa Meireles Rodrigues, Laís da Mata Almeida, João Vitor Quintiliano Silvério Borges, Leandro Augusto Hilgert, Thiago Doca, Rayssa Ferreira Zanatta
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto de diferentes parâmetros cinéticos utilizados em ensaios de abrasão no desgaste da dentina. Para tal, 210 amostras de dentina bovina (4 x 4mm) foram embutidas em resina acrílica, planificadas e polidas, e submetidas ao ensaio de abrasão com diferentes parâmetros de frequência (1Hz-2Hz), posição frente ao centro da cabeça da escova (1 - atrás, 2 - a frente, e 3 - centralizada) e amplitude (10mm e 20mm) totalizando 12 grupos (n=10). Dispositivos de posicionamento foram personalizados para este estudo. O desgaste (μm) foi avaliado por Microscopia Confocal a Laser, mensurados após 5 mil, 10 mil e 20 mil ciclos de abrasão. Um volume padrão de suspensão de dentifrício (Colgate Tripla Ação, proporção 1:3, saliva artificial) foi utilizada. A análise descritiva foi realizada por meio do cálculo da média e do desvio padrão, e a comparação entre os grupos feita por meio do teste Kruskal-Wallis, e teste de Dwass-Steel-Critchlow-Fligner (α=0.05). Houve diferença significativa no desgaste em função do número de ciclos (p < 0,001) e da amplitude (p=0,001) mas não para a frequência (p = 0,166). O aumento da amplitude e do número de ciclos promoveu maior desgaste, independentemente da posição. A influência da posição depende da frequência e amplitude, sendo que nos grupos 2Hz/10mm, posição 3 promoveu maior desgaste que a posição 1 após 20 mil ciclos; para 1Hz/ 10 mm isso ocorreu após 10 mil ciclos; para 2Hz/20mm isso aconteceu após 5 mil ciclos. Apenas para 2Hz/20mm não houve diferença significante entre as posições da escova.

O aumento da frequência de escovação e o posicionamento do espécime frente à escova tiveram menor influência no desgaste, enquanto a amplitude de escovação foi mais relevante e deve ser padronizada entre os estudos.

(Apoio: INCT Saúde Oral & Odontologia  N° 406840/2022-9)
PNe0872 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito de métodos de pós-cura nas propriedades mecânicas e de cor de resinas de impressão 3D
Daniela Bandeira Dos Santos, Beatriz de Cássia Romano, Tainah Oliveira Rifane, Marcelo Giannini
Odontologia restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito de protocolos adicionais de pós-cura combinados com o processo de pós-cura convencional (PCC) nas propriedades de uma resina de impressão 3D (Biocrown). Três modalidades de pós-cura foram investigadas: PCC combinado com autoclave (PCA), unidade de fotopolimerização Vision Beta Vario (PCV) e micro-ondas (PCM). Amostras de resina de impressão 3D em formato de disco (10 × 2 mm) foram impressas para teste de microdureza e medições de cor, enquanto amostras em formato de barra (2 × 25 × 2 mm) foram usadas para testes de resistência à flexão e módulo de elasticidade. Os dados de dureza e cor foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, enquanto a resistência à flexão e o módulo foram analisados por Kruskal-Wallis e comparações múltiplas (α = 0,05). Os resultados mostraram que o tratamento apenas com PCC resultou nos menores valores de microdureza. Os grupos PCM e PCV apresentaram maior resistência à flexão do que PCC, enquanto apenas PCV apresentou módulo significativamente maior que PCC. Não foram observadas diferenças estatísticas na cor entre os grupos.

Conclui-se que a combinação do PCC com outros métodos de pós-cura, especialmente PCV, melhora significativamente a resistência à flexão, o módulo e as propriedades de dureza da resina de impressão 3D sem comprometer sua cor.

(Apoio: CAPES  N° 88887.920971/2023-00)
PNe0873 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DA INCORPORAÇÃO DE VIDRO BIOATIVO EXPERIMENTAL NA ADESÃO E BIOATIVIDADE DE UM ADESIVO AUTOCONDICIONANTE
Leandro Augusto da Silva Ferreira, Letícia Soares Lula de Oliveira, Afonso Celso Pereira Dos Santos Neto, Ludmilla Barros Leite Rodrigues, Mayara Cristina Abas Frazão, Luís Gustavo Soares Lula de Oliveira, Anna Julia Leão Pereira Martins, Edilausson Moreno Carvalho
Programa de Pós Graduação em Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi sintetizar partículas de vidro bioativo silicato, desenvolver sistemas adesivos autocondicionantes de dois passos experimentais contendo diferentes concentrações do vidro e avaliar suas propriedades adesivas e bioatividade. Um vidro bioativo com composição baseada no vidro 45S5 (46,1 mol% SiO₂, 24,4 mol% Na₂O, 26,9 mol% CaO e 2,6 mol% P₂O₅) foi sintetizado via método sol-gel de Stöber modificado. Partículas não silanizadas foram incorporadas à porção hidrofóbica (bond) de adesivos experimentais em concentrações de 2,5%, 5% e 10% em peso. Um adesivo sem partículas foi utilizado como controle. Os materiais foram divididos em quatro grupos experimentais e avaliados quanto à resistência de união à microtração (RU), nanoinfiltração (NI) e bioatividade após 28 dias de imersão em PBS. Os dados foram submetidos à ANOVA one-way e pós-teste de Holm-Sidak (α = 5%). Não houve diferença significativa entre os grupos no teste de RU (p = 0,697). Para NI, os grupos contendo 2,5% e 5% apresentaram médias significativamente inferiores que os grupos controle e 10% (p < 0,001). Todos os grupos contendo vidro bioativo apresentaram formação de precipitados ricos em cálcio e fosfato, sugestivos de bioatividade. Conclui-se que a incorporação do vidro bioativo em sistemas adesivos autocondicionantes não afetou a resistência de união, reduziu a nanoinfiltração nos grupos contendo 2,5% e 5% e promoveu bioatividade.

Conclui-se que a incorporação do vidro bioativo em sistemas adesivos autocondicionantes não afetou a resistência de união, reduziu a nanoinfiltração nos grupos contendo 2,5% e 5% e promoveu bioatividade.

PNe0874 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação das diferenças cromáticas entre duas escalas de cores disponíveis no mercado odontológico
Cainan Matheus Alves da Silva, Adriely de Souza Silva, Ana Amélia Barbieri, Isis Moraes Cançado, Symone Cristina Teixeira, Fernanda Alves Feitosa
Odontologia restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a correspondência de cores entre a escala Vita Classical (VITA Zahnfabrik, Bad Säckingen, Alemanha), amplamente utilizada como padrão na seleção de cor na prática clínica, e a escala Vitapan Classical, de fabricação não oficial, comercializada por plataformas de e-commerce. A pesquisa foi motivada pela crescente oferta de materiais odontológicos paralelos, frequentemente não padronizados, que podem comprometer a comunicação entre cirurgiões-dentistas e técnicos em prótese dentária, resultando em discrepâncias entre a cor escolhida e a reproduzida nas restaurações indiretas. As medições foram realizadas com espectrofotômetro Easyshade V (VITA Zahnfabrik, Alemanha), sob iluminação padronizada D65, em ambiente de luz controlada. Para cada cor de cada escala, realizaram-se três medições - uma em cada terço (cervical, médio e incisal) - utilizando matriz pré-fabricada que padronizou a posição das leituras. Foram avaliadas as coordenadas do sistema CIE Lab*. As médias foram comparadas pelo teste t de Student para amostras independentes, com análise estatística no software Jamovi (versão 2.3, Sydney, Austrália). Os resultados mostraram que as 16 cores apresentaram diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) em pelo menos uma coordenada. Dessas, 11 diferiram em L*, a* e b*; 3 em L* e b*; e 2 apenas em b*. Calculou-se também a diferença cromática utilizando a fórmula Delta E00, com média de 5,28 e desvio padrão de 1,29, todas acima dos índices de perceptibilidade (0,80) e aceitabilidade (2,30): D4 teve a menor (3,64) e C1, a maior (7,75).

Os achados indicam variações cromáticas significativas entre as escalas.




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