03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 371 a 380


PN-R0462 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Avaliação do tecido ósseo alveolar em ratos tratados com isotretinoína e submetidos à movimentação dentária: análise imuno-histoquímica
Luy de Abreu Costa, Mayra Fernanda Ferreira, Edilson Ervolino, Alberto Carlos Botazzo Delbem, Marcos Rogério de Mendonça
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito da isotretinoína (ácido 13-cis-retinóico) no tecido ósseo alveolar após movimentação dentária (MD) em ratos. Cinquenta e cinco ratos foram divididos nos seguintes grupos: Grupo controle (CON); Grupo MD7: MD por 7 dias; Grupo MD14: MD por 14 dias; Grupo ISO14a: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia, durante 14 dias; Grupo ISO14b: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia, durante 14 dias; Grupo ISO21a: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia, durante 21 dias; Grupo ISO21b: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia, durante 21 dias; Grupo ISO14a-MD7: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia durante 14 dias e MD por 7 dias; Grupo ISO14b-MD7: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia durante 14 dias e MD por 7 dias; Grupo ISO21a-MD14: isotretinoína 7,5 mg/kg/dia durante 21 dias e MD por 14 dias; Grupo ISO21b-MD14: isotretinoína 1,0 mg/kg/dia durante 21 dias e MD por 14 dias. Após o período experimental de cada grupo, os animais foram eutanasiados pelo método de perfusão e as hemi-maxilas direitas processadas e submetidas à análise imuno-histoquímica de RANKL, OPG, TRAP e OCN. Foram avaliados o local de compressão na região da raiz mésio-vestibular, e o local de tensão na região da raiz disto-vestibular do primeiro molar superior direito. Nas áreas de compressão houve alterações significativas na expressão de OPG, RANKL e TRAP. OPG mostrou diferenças significativas em ISO21a-MD14. Não houve diferença estatística na expressão de OCN nos grupos em relação ao grupo CON. Nas áreas de tensão, ISO21b-MD14 mostrou aumentos significativos de OCN. OPG, RANKL e TRAP não indicaram diferenças significativas entre os tratamentos e o grupo CON.

Dentro das limitações deste estudo, a isotretinoína mostrou efeitos divergentes e inconclusivos no tecido ósseo alveolar após as movimentações dentárias.

(Apoio: CAPES  N° 88887.817417/2023-00)
PN-R0463 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortopedia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 10

Estudo Comparativo Entre Planejamento Virtual e Resultados Clínicos da Modelagem Nasoalveolar em Pacientes com Fenda Labiopalatina
José Dilson Alves de Oliveira Júnior, Beatriz Rezende Bergo, José Alejandro Guerrero Vargas, Sandra Melisa Vélez Muriel, Naira Teixeira Gomes, Soraia Macari
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fissura labial e palatina são as anomalias craniofaciais mais prevalentes em todo o mundo e podem ser diagnosticadas por ultrassonografia morfológica e tratadas precocemente com técnicas como o moldelador nasoalveolar (NAM) para otimizar a simetria facial, através de métodos de planejamento virtual, incluindo escaneamento, engenharia reversa e impressão 3D. Esse estudo objetiva avaliar a diferença entre o planejamento virtual e os resultados reais obtidos com os aparelhos do protocolo NAM, com grupos paralelos,realizado no Centro de Ortodontia da Universidade Federal de Minas Gerais envolvendo 25 bebês com fissuras transforâme completas (15 unilaterais e 10 bilaterais), tratados com o protocolo NAM modificado entre 2022 e 2024. Os dados foram coletados em três momentos: inicial (T1), final do planejamento virtual (T2) e resultado clínico (T3). Medidas como a largura da fissura foram utilizadas tanto unilateral quanto bilateralmente, conforme as definições de El-Ghafour (2020) e Tankittwat (2021). Testes ANOVA, Kruskal-Wallis e Tukey foram aplicados, com nível de significância de 5%. O tratamento NAM reduziu a largura da fissura anterior de 11,21 mm para 8,433 mm e a posterior de 18,23 mm para 14,83 mm em fissuras unilaterais, enquanto aumentou a largura intercanina de 28,92 mm para 32,42 mm. Em fissuras bilaterais, reduziu a largura da fissura menor de 12,14 mm para 7,99 mm e a região intercanina de 26,02 mm para 24,94 mm. Todos estes resultados foram estatisticamente significativos (p<0,05).

O estudo confirma a eficácia do NAM em melhorar as estruturas faciais em fissura labial e palatina, mas destaca a necessidade de aprimorar as simulações devido às discrepâncias entre os planos virtuais e os resultados reais.

(Apoio: CAPES  N° 88887015647202400  |  Universidad del Rosario)
PN-R0465 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Desconforto do procedimento de micro-osteoperfuração: Percepção dos pacientes
Felipe Henrique Corrêa, Ursula Tavares Puetter, Alice Spitz, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Ana Maria Bolognese, Monica Tirre de Souza Araujo
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposta do estudo foi avaliar a percepção do paciente sobre desconforto durante a micro-osteoperfuração (MOP) e sua disposição em ser submetido ao procedimento novamente. O presente trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (n° 2.487.444). Dezessete pacientes submetidos à MOP na maxila responderam um questionário com escala visual analógica (EVA). Sete desses pacientes foram submetidos à MOP mandibular. A análise estatística foi perfomada através do coeficiente de correlação de Spearman and teste de Mann-Whitney. As pontuações foram mais altas para o procedimento de MOP quando comparado à anestesia, mas não estatisticamente significativo e considerado como desconforto leve. Não há variações de acordo com idade ou sexo e alta aceitação do procedimento (82% realizariam uma segunda vez). Nenhuma diferença intra-paciente foi encontrada.

Conclui-se que as MOPs são suportáveis, altamente aceitas e comparáveis com procedimentos como anestesia quando se trata ao desconforto.

(Apoio: CAPES  N° 88887.912198/2023-00)
PN-R0466 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Suplementos alimentares com e sem lactose para idosos: conteúdo de carboidratos e potencial acidogênico
Gabriele de Souza Cruz, Bárbara Jéssica de Assunção Costa, Gabriel Cicalese Bevilaqua, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Marcus Bruno Soares Forte, Jaime Aparecido Cury, Antônio Pedro Ricomini Filho
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Suplementos alimentares zero lactose contém galactose e glicose (lactose hidrolisada) e podem apresentar maior potencial acidogênico que os convencionais à base de lactose. Este estudo avaliou o conteúdo de carboidratos e o potencial acidogênico de suplementos convencionais e zero lactose destinados a idosos. Três lotes distintos de cada suplemento foram analisados. A quantificação de carboidratos (n=3) foi realizada por HPLC (coluna Bio-Rad Aminex HPX-87H). Para o teste de acidogenicidade (n=3), inóculo de Streptococcus mutans UA159 ajustado em meio UTEYB (OD600=2,0) foi adicionado (1:1, v/v) aos tratamentos: (i) água purificada (controle negativo), (ii) glicose 1,9% (controle positivo), (iii) lactose 1,9%, (iv) glicose 0,95% + galactose 0,95%, (v) suplemento convencional (Nestlé Nutren Senior®), e (vi) suplemento zero lactose (Nestlé Nutren Senior® Zero Lactose). As amostras foram incubadas (37°C, 10% CO₂), com leitura do pH em 0, 2, 3, 4, 5 e 6 h. Os dados (média ± DP) foram analisados descritivamente. As concentrações de carboidratos (g/100 g) nos suplementos mostraram que o convencional possuía maltodextrina (24,4 ± 0,7), lactose (21,9 ± 0,8) e maltotriose (3,1 ± 0,2), enquanto zero lactose possuía maltodextrina (20,9 ± 1,5), glicose (8,3 ± 0,4), galactose (8,0 ± 0,4) e maltotriose (2,9 ± 0,2). Os resultados de acidogenicidade mostraram que após 3 h, os valores de pH do suplemento convencional (5,6 ± 0,2) e do suplemento sem lactose (5,7 ± 0,1) foram semelhantes, inferiores ao da lactose (6,3 ± 0,1) e superiores aos da glicose + galactose (4,9 ± 0,1) e glicose (4,9 ± 0,3).

Os resultados indicam potencial acidogênico semelhante entre os suplementos, sugerindo que a maltodextrina pode ter contribuído para a redução mais acentuada do pH.

(Apoio: CAPES  N° 0001)
PN-R0467 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Expansão dentoalveolar com alinhadores ortodônticos em crianças: revisão narrativa da literatura
Renata Paraguassú Friedrich Carreiro, Alexandre Trindade Simões da Motta
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência transversal da maxila afeta até 11,6% das crianças e, se não tratada precocemente, pode comprometer o desenvolvimento dentofacial. Tradicionalmente, a expansão dentoalveolar é feita com placas expansoras removíveis ou dispositivos fixos como o quadri-hélice, mas os alinhadores ortodônticos têm ganhado espaço entre pacientes em crescimento. Esta revisão narrativa analisou 39 estudos incluindo clínicos, tomográficos e revisões sistemáticas. As evidências apontam que os alinhadores promovem expansão dentoalveolar previsível em casos leves a moderados, com ganhos de até 3 mm e previsibilidade entre 68% e 85% nas regiões anteriores. A expansão ocorre por inclinação e translação dentária, sem separação da sutura palatina, com controle biomecânico associado a attachments e sobrecorreções. Clinicamente, o uso dos alinhadores relatam melhora estética, maior conforto e melhor adesão ao tratamento em comparação aos dispositivos fixos e cimentados. Estudos recentes também demonstraram que a previsibilidade da movimentação tende a ser maior em caninos e molares decíduos/pré-molares, sendo inferior em segundos molares, o que pode reforçar a importância do refinamento e do uso de attachments cervicais biselados.Casos clínicos descrevem melhora subjetiva na função respiratória e estabilidade dos ganhos transversais. Tomografias e modelos digitais auxiliam na validação dos resultados. Mesmo em dentes com rizogênese incompleta, os movimentos são considerados seguros quando bem planejados digitalmente.

Conclui-se que o uso de alinhadores são uma alternativa eficaz e biologicamente segura na ortodontia interceptativa, com previsibilidade atrelada ao protocolo digital e à colaboração do paciente.

PN-R0469 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Alterar a proporção pó ∕ líquido de um cimento ionomérico convencional interfere no tempo de presa, sorção e solubilidade? Estudo in vitro
Gisele Kimie Fugita, Aline Costa Flexa Ribeiro Proença, Victoria de Vassimon Barboza, Ana Paula Rocha Carvalho Bernardes de Andrade, José Carlos Pettorossi Imparato, Ana Flávia Bissoto Calvo
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar o tempo de presa, sorção e solubilidade de cimentos ionoméricos de vidro convencional e de alta viscosidade, alterando a proporção pó/líquido do cimento convencional. Ambas avaliações continham três grupos de estudo: GF - Gold Label 9 R (Fuji IX) com proporção 1/1, GM1 - Maxxion R com proporção 1/1 e GM2 - Maxxion R com proporção 2/1. Para verificar o tempo de presa (n=4) cronometrou-se o tempo decorrido do início da manipulação até a perda do brilho na superfície do material, correspondente ao início da reação de presa final. Para analisar a sorção e solubilidade (n=10) foram confeccionados 30 corpos de prova em matriz cilíndrica de acrílico (6 mm x 2,4 mm). Os mesmos foram pesados em três momentos: logo após confecção (M1), após 7 dias a 37ºC ±1ºC (M2), e após 7 dias em dessecadora a 37ºC ±1ºC (M3). Os dados do tempo de presa foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk, ANOVA e de Tukey com significância de 5%. Houve diferença estatísca entre os grupos GF e GM1 (p=0,003) e entre GM1 e GM2 (p=0,001). Os grupos GF e GM2 apresentaram semelhança estatísticas entre si (p=0,171). Os valores de sorção (S=100 x M2 - M1 ∕ M1) e solubilidade (Sb=100 x M1 - M3 ∕ M1) foram calculados e analisados pelos testes de Shapiro-Wilk e Kruskal-Wallis com significância de 5%. Não houve diferença estatística entre os grupos para sorção e solubilidade (pS e pSb=0,607).

Concluiu-se que aumentar a proporção pó ∕ líquido do cimento ionomérico convencional tornou seu tempo de presa semelhante ao do cimento ionomérico de alta viscosidade, mas não afetou significativamente a sorção e solubilidade.

PN-R0473 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Pastas antibióticas no tratamento endodôntico não instrumental de dentes decíduos: ação antimicrobiana e desfecho clínico-radiográfico
Patrícia Vitor de Souza, Carla Marinho Barreto Gois, Wilian Segatto Zanelli, Iago Torres Cortês de Sousa, Karina Cogo-Müller, Fernanda Miori Pascon, Regina M Puppin-Rontani
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar ação antimicrobiana de pastas antibióticas empregadas no tratamento endodôntico não instrumental (TENI) de molares decíduos, e o sucesso clínico-radiográfico após 9 meses de acompanhamento. As pastas 3Mix (50 mg ciprofloxacino, 50 mg metronidazol, 50 mg minociclina e 0,1 mL propilenoglicol), 3Mix-MP (50 mg ciprofloxacino, 50 mg metronidazol, 50 mg clindamicina e 0,1 mL propilenoglicol) e CTZ (62,5 mg cloranfenicol, 62,5 mg tetraciclina, 125 mg óxido de zinco e 0,1 mL eugenol) foram preparadas e a atividade antimicrobiana foi avaliada por meio de testes de difusão em ágar contra Escherichia coli, Enterococcus faecalis e Candida albicans. Os halos de inibição (mm) foram medidos com paquímetro digital. Os dados foram analisados pelos testes de Shapiro-Wilk, Levene, ANOVA e Tukey (α=5%). Para avaliar o sucesso clínico-radiográfico, dois pacientes com molares decíduos com diagnóstico de necrose pulpar receberam o TENI sendo utilizado 3Mix-MP em um caso e CTZ no outro. Os dentes foram restaurados com coroa de aço inoxidável e acompanhados por 15 dias, 3, 6 e 9 meses. As pastas 3Mix [E.coli = 46,8 (± 2,72); E. faecalis = 37,8 (± 2,48); C. albicans = 46,0 (± 0,94)] e 3Mix-MP [E.coli = 46,0 (± 2,65); E. faecalis = 35,0 (± 2,62); C. albicans = 46,3 (± 1,18)] apresentaram maior atividade antimicrobiana com diferença significativa em relação à CTZ [E.coli = 42,6 (± 1,63); E. faecalis = 31,2 (± 1,70); C. albicans = 41,5 (± 1,06)] (p<0,05). Observou-se ausência de sinais e sintomas clínicos de infecção e regressão das lesões periapicais, ademais o dente tratado com 3Mix-MP apresentou melhora clínica mais precoce.

Conclui-se que a 3Mix-MP apresentou atividade antimicrobiana superior a CTZ e que os desfechos clínicos-radiográficos foram semelhantes.

(Apoio: CAPES  N° 88887.805650/2023-00)
PN-R0478 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

AVALIAÇÃO DO PERFIL MICROBIOLÓGICO DO BIOFILME DE CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS
Alanna Barros de Arruda, Patrick Pereira Garcia, Vinícius da Silva Teixeira, Susilena Arouche Costa, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Cyrene Piazera Silva Costa, João Gabriel Silva Souza, Bárbara Emanoele Costa-oliveira
POS GRADUAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil microbiológico do biofilme de crianças com Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZ). Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, realizado em São Luís-MA (Brasil), aprovado pelo comitê de ética local e conduzido conforme as diretrizes do STROBE. Participaram do estudo crianças com e sem SCZ (n=20/grupo). As amostras foram coletadas em um centro de referência para atendimento de crianças com SCZ e em uma Universidade particular de São Luís-MA. Foram avaliados o índice de cárie (ICDAS), Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG) e dados sobre consumo diário de açúcar conforme a recomendação da American Heart Association (AHA). A composição microbiana do biofilme foi analisada por meio da técnica DNA-DNA checkerboard (α=5%). Observou-se menor prevalência de cárie em crianças com SCZ (p=0,05), enquanto o índice de placa visível não apresentou diferença entre os grupos. O sangramento gengival (ISG≥15%) foi significativamente maior no grupo com SCZ, e a contagem de bactérias periodonto-patogênicas foi mais elevada nesses pacientes (p<0,0001).

Conclui-se que crianças com SCZ apresentaram menor prevalência de cárie, maior ISG e biofilme mais virulento em comparação com aquelas sem a síndrome.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0479 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 11

Diagnóstico da inclinação do incisivo inferior em pacientes Classe II com e sem a telerradiografia
Amanda Collaziol Lara, Carolina Jung Ferreira, Sérgio Estelita Cavalcante Barros, Kelly Chiqueto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inclinação dos incisivos inferiores deve ser avaliada especialmente em pacientes Classe II para uma tomada de decisão mais adequada quanto ao plano de tratamento. A proposta deste trabalho foi avaliar a inclinação do incisivo inferior em pacientes Classe II por meio da documentação ortodôntica com e sem a telerradiografia lateral. As documentações digitais de 4 pacientes Classe II foram avaliadas por 126 ortodontistas sem a telerradiografia lateral e por 97 ortodontistas com a telerradiografia. Dois pacientes apresentavam a Classe II dentária e dois pacientes possuíam a Classe II esquelética. Por meio de um questionário eletrônico, os examinadores deveriam classificar a inclinação dos incisivos inferiores em lingualizados, bem posicionados ou vestibularizados. Foram avaliados os percentuais de acerto do diagnóstico e realizado o teste de Qui-quadrado. Houve maior percentual de acerto nos diagnósticos realizados com a telerradiografia quando comparado sem a telerradiografia. O maior percentual de acerto da inclinação do incisivo inferior foi na Classe II esquelética com padrão de crescimento mais vertical (82%). O menor percentual de acerto foi na Classe II esquelética com padrão horizontal (27%).

O diagnóstico da inclinação do incisivo inferior é mais acurado em pacientes com hiperdivergência facial, mesmo sem telerradiografia. Porém, nos casos de crescimento horizontal, existe uma dificuldade de se definir a inclinação dos incisivos. Nesses casos, é inexpressivo tentar fazer um diagnóstico sem a telerradiografia, pois pode incorrer em erro. Isso ressalta a importância de se ter a telerradiografia com cefalometria.

PN-R0482 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 01/09 - Horário: 14h00 - 18h00 - Zoom Sala: 12

Concordância na classificação do fenótipo gengival: um estudo clínico e tomográfico na maxila anterior
Marcella Zon, Marcia Gabriella Mule, Fabiano C. Brito, Eduardo Claudio Lopes de Chaves E. Mello Dias
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pacientes com fenótipo gengival (FG) fino ou espesso respondem de maneira diferente à tratamentos com Implantes Osseointegrados. Alguns métodos são utilizados para diagnóstico e classificação do FG. Realizamos um estudo na maxila anterior para avaliar a concordância entre métodos diagnósticos: a sondagem periodontal (SP), se a sonda era visível por transparência (fino) ou não, para classificar o FG, a medição da espessura gengival (EG) em tomografias computadorizadas de feixe cônico com afastamento de lábio (TC), considerando espessuras ≤ a 1mm para fenótipo fino e >1 mm para fenótipo espesso, e através de fotos frontais desses pacientes, diferentes Especialistas de Odontologia (EO) classificaram o FG através do método visual (MV). A pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) para seres humanos da Faculdade de Odontologia e Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, sob parecer número 6.225.267. Foram selecionados 20 pacientes que necessitavam de tomografia da maxila. A SP foi realizada no centro da face vestibular de canino a canino superiores por um examinador. TCs na maxila, foram realizadas e as medições da EG, foram feitas na imagem central do corte axial dos dentes em estudo, em 1, 2 e 3 mm a partir da margem gengival por um Radiologista. Fotos frontais desses pacientes foram distribuídas à diferentes EO que classificaram o FG de acordo com o MV. Avaliamos assim a concordância entre os métodos.

A classificação do FG através da SP apresentou uma acurácia entre 65 a 68,3% quando comparado com a medição da EG nas TCs e o MV apresentou uma acurácia variando de 47 a 68% quando comparado à SP e de 38 a 54% quando comparado à medição da EG nas TCs.




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