03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 731 a 740


PNb0312 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito do Diamino Fluoreto de Prata nas propriedades do esmalte afetado pela Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI)
Lucas César da Costa Quil, Francois Isnaldo Dias Caldeira, Nilton José da Silva Filho, Aline Leite de Farias, Manuel Restrepo, Carolina Carmo de Menezes, Lourdes Santos-pinto, Diego Girotto Bussaneli
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI) compromete a qualidade mineral do esmalte e aumenta sua porosidade, favorecendo fraturas pós-irruptivas e lesões de cárie dentária. Este estudo in vitro avaliou o efeito do Diamino Fluoreto de Prata (DFP) a 30% sobre as propriedades físico-químicas e mecânicas do esmalte de molares com e sem HMI. Primeiros molares com e sem diagnóstico clínico de HMI foram divididos em grupos tratados ou não tratados com DFP 30% (Riva Star) (n=9). As superfícies foram analisadas por Micro-CT (densidade mineral), FTIR (estrutura química), MEV (morfologia), EDS (composição química) e DRX (estrutura cristalina). Os dados físico-químicos e mecânicos foram comparados entre áreas tratadas e não tratadas com o DFP. As análises qualitativas (MEV e DRX) foram descritas e os dados quantitativos analisados pelo teste t pareado (p<0,05). A aplicação do DFP resultou em aumento significativo da densidade mineral no grupo HMI. No FTIR, observaram-se alterações nas bandas de fosfato e carbonato, sugerindo interação com a matriz mineral. A MEV-EDS indicou menor porosidade, maior uniformidade e depósitos compatíveis com fluoreto de prata, além de aumento de cálcio e fósforo nas superfícies tratadas. A DRX mostrou manutenção da fase cristalina da hidroxiapatita e presença de fluoreto de cálcio, sem alteração da cristalinidade.

Conclui-se que a aplicação do Diamino Fluoreto de Prata a 30% aumentou a densidade mineral, reduziu a porosidade e promoveu modificações estruturais e químicas compatíveis com remineralização, preservando a fase cristalina da hidroxiapatita no esmalte hipomineralizado.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/14128-0)
PNb0313 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

EFEITO DA OSTEOPERFURAÇÃO POR MINI-IMPLANTES NA TAXA DE MOVIMENTO DENTÁRIO SOBRE REBORDO ATRÓFICO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Andreia Caixeta Reis Machado, Monique Cimão Dos Santos, Marcio Rodrigues de Almeida, Adilson Luiz Ramos
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da osteoperfuração na taxa de movimentação ortodôntica sobre rebordo atrófico. Este ensaio clínico randomizado avaliou 30 pré-molares inferiores de 15 pacientes (10 mulheres e 5 homens, com média de idade de 45,1 ± 11,1 anos) que possuíam rebordo alveolar atrófico bilateralmente. Os tratamentos ortodônticos apresentavam indicação para distalização de pré-molares como alternativa ao enxerto alveolar para futuro implante. Dois grupos foram compostos com 15 pré-molares cada. Em uma das hemiarcadas, aleatoriamente escolhida, foram realizadas seis osteoperfurações sobre o rebordo alveolar atrófico (grupo MOP, n=15), com auxílio de um mini-implante ortodôntico, e o outro lado foi mantido como controle (grupo C, n=15). Em ambos os lados foram inseridos mini-implantes para ancoragem indireta à distalização dos pré-molares. Os exames tomográficos de antes (T0) e obtidos 90 dias após início da movimentação ortodôntica (T1) foram mensurados. A movimentação no período foi avaliada por meio do software Horos 3.3.2 (Nimble Co LLC Purview, Annapolis, Md, USA). A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro-Wilk e os testes estatísticos t Student e McNemar foram empregados para a comparação dos grupos. A taxa de movimentação dentária média não apresentou diferença entre os grupos ( MOP =0.40 ± 0.35mm e C=0.46 ± 0.23mm)

Concluiu-se, portanto, que a osteoperfuração não interferiu na taxa de movimentação dentária sobre o rebordo alveolar atrófico.

PNb0314 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto da política nacional de incentivo ao pré-natal odontológico na introdução precoce de açúcar na dieta infantil brasileira
Tainá Fontes de Souza, Rênnis Oliveira da Silva, Mariana Leonel Martins, Andréa Fonseca-gonçalves
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o impacto do pré-natal odontológico (PNO), como indicador de saúde no Previne Brasil, no consumo total de alimentos adoçados (CTAAD) por bebês, através de um estudo quase-experimental. Assim, a porcentagem de doces, ultraprocessados e bebidas adoçadas consumidas por bebês (6-23 meses), em cada região do Brasil, foi coletada no período entre 2015-2024, por meio da plataforma do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional. Utilizou-se o Stata® para análise de série temporal interrompida, construindo-se um modelo contendo os grupos: CTAAD no período do estudo (2015-2024) e CTAAD somente após o PNO (CPNO) (2022-2024). O impacto do PNO no CTAAD ao longo dos anos foi avaliado (CTAAD*CPNO), adotando-se uma significância de 5%. Informações do período pandêmico (2020-2021) foram excluídas. Verificou-se discreta redução no consumo de doces, entre 2015 (Norte: 31%; Nordeste: 28%; Centro-Oeste: 28%; Sul: 34% e Sudeste: 34%) e 2024 (Norte: 22%; Nordeste: 18%; Centro-Oeste: 26%; Sul: 26% e Sudeste: 23%), sem influência do PNO (p>0,05). Observou-se uma queda no consumo de ultraprocessados de 2015 (Norte: 60%; Nordeste: 52%; Centro-Oeste: 51%; Sul: 57% e Sudeste: 59%) a 2024 (Norte: 37%, Nordeste: 31%, Centro-Oeste: 42%, Sul: 41% e Sudeste: 40%), com influência significativa do PNO na região Nordeste (p=0,045). O consumo de bebidas adoçadas também reduziu entre 2015 (Norte: 43%, Nordeste: 34%, Centro-Oeste: 36%, Sul: 40% e Sudeste: 43%) e 2024 (Norte: 24%, Nordeste: 17%, Centro-Oeste: 28%, Sul: 25% e Sudeste: 26%), com impacto do PNO também Nordeste (p=0,028).

Conclui-se que, embora a introdução precoce de AAD venha diminuindo ao longo dos anos, o PNO impactou apenas na redução do consumo de ultraprocessados e bebidas adoçadas no Nordeste.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0315 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação de diferentes distâncias de fotoativação através de testes de cisalhamento com braquetes ortodônticos
Gabrielle Dovigo, Jonas Bianchi, Marcus Vinicyus Manoel da Silva, Flávia Regina Vergamine Salles Sgarbi, Eloisa Marcantonio Boeck
Morfologia e clínica infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a adesão de braquetes ortodônticos em diferentes distâncias de fotoativação. Foram utilizados 45 dentes bovinos íntegros, distribuídos aleatoriamente em 9 grupos (n=5). Após o tratamento de superfície, os braquetes metálicos foram colados com resina Transbond XT (3M Unitek) e fotopolimerizados com os aparelhos Valo Cordless (A), RadiiCal (B) e Schuster Emitter A Fit (C), em distâncias de 0, 1 e 2 cm. A resistência ao cisalhamento foi testada em máquina universal de ensaio (500N-0,5mm/min), e os dados foram expressos como média ± desvio padrão. A análise estatística foi realizada com significância de 5% (p<0,05), utilizando teste t de Student, teste de ANOVA e teste de Tukey. As falhas de adesão foram classificadas segundo o Índice de Remanescente Adesivo (IRA). Os aparelhos A e C apresentaram maior resistência a 1 cm em comparação a 2 cm (p=0,02). O aparelho B teve maior resistência a 0 cm em relação a 2 cm (p=0,01). Não houve diferenças significativas nas demais comparações. O aparelho C mostrou menor resistência nas distâncias de 0 e 2 cm, sem significância estatística. A 1 cm, o aparelho B teve menor valor comparado ao A.

O estudo conclui que a distância de fotoativação influencia diretamente na resistência dos bráquetes ortodônticos e materiais resinosos, sendo que distâncias maiores tendem a comprometer a quantidade de luz emitida e a eficiência da fotopolimerização.

PNb0316 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da crioanestesia na dor autorrelatada durante a punção anestésica em crianças: Um ensaio clínico randomizado de não-inferioridade
Michely Cristina Goebel, Pablo Silveira Santos, Aurélio de Oliveira Rocha, Isabela Ramos, Julia Maldonado Garcia, Danielle Cristina Alves Rigo, Carla Miranda Santana, Mariane Cardoso
Departamento de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a dor autorrelatada à punção anestésica infiltrativa comparando a crioanestesia ao gel de benzocaína 20%, utilizados como agentes anestésicos tópicos. Realizou-se um ensaio clínico, randomizado, aberto, com uma hipótese de não-inferioridade. O estudo foi conduzido na Universidade Federal de Santa Catarina. Inicialmente, 40 crianças, de 6 a 9 anos, com necessidade de tratamento sob anestesia local em molares decíduos inferiores, foram alocadas a um dos grupos paralelos: GCRIO (teste), no qual foi aplicado um bastão de gelo no local da punção, ou GBENZO (controle). A dor autorrelatada foi registrada utilizando a Escala Visual Analógica (EVA), durante a etapa de punção anestésica. Foram avaliadas a ansiedade dos responsáveis e das crianças e o comportamento das crianças, como possíveis fatores de confundimento. A dor autorrelatada foi comparada entre os grupos por meio do teste t de Student, considerando um limite de não-inferioridade de 10%. Foi proposto um modelo de Regressão Linear Múltipla para analisar fatores associados ao relato de dor. A idade média (desvio-padrão) dos participantes foi de 7,63 (1,23) anos. Não foi possível comprovar a não-inferioridade da crioterapia em comparação ao gel de benzocaína 20% (média dos escores: gel benzocaína 20% 38,50 ± 41,20 vs. crioanestesia 38,00 ± 36,54; p=0,22). O comportamento negativo da criança apresentou associação significativa com a dor autorrelatada após ajuste para ansiedade infantil e ansiedade dos responsáveis [β=45,21, IC 95%:(18,68 - 71,74), p<0,01].

Em conclusão, não foi possível comprovar a não-inferioridade da crioanestesia em comparação à técnica com gel de benzocaína 20%.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPESC  N° Edital 020/2024)
PNb0317 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise da relação entre a morfologia da sincondrose esfeno-occipital e a prevalência de discrepâncias esqueléticas anteroposteriores
Murilo Henrique Cruz, Genesio Aparecido Rosani, Jefferson Vinicius Bozelli, Bruno Barros Biazzini, José Rino Neto, João Batista de Paiva
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivos: Avaliar a relação entre características morfológicas de flexão e extensão (ΔSO) da sincondrose esfeno-occipital e a prevalência de discrepâncias esqueléticas anteroposteriores em pacientes em crescimento. Material e Métodos: Tomografias de feixe cônico de 255 (N) pacientes com idade entre 6 e 13 anos que buscaram tratamento ortopédico, classificados pela medida cefalométrica APDI (Indicador de Displasia Anteroposterior), foram analisadas e comparadas por meio de regressão linear. Resultados: A classificação dos participantes foi: Classe I (n=106) APDI 81,27 ±2,01(º) e ΔSO 0,25 ±1,08(mm); Classe II (n=95) APDI 73,89 ±2,64(º) e ΔSO -0,75 ±0,56(mm); e Classe III (n=54) APDI 87,22 ±1,37(º) e ΔSO 0,94 ±0,80(mm). A regressão linear demonstrou influência significativa da variável preditora ΔSO sobre a variável dependente APDI (p<0,001) com R² = 0,32.

Conclusões: - A morfologia da sincondrose esfeno-occipital está relacionada à prevalência de discrepâncias esqueléticas anteroposteriores durante as fases de crescimento e desenvolvimento, mas não é a única variável envolvida. - Pacientes Classe I, II e III apresentaram ΔSO de 0,25 ± 1,08 (mm), -0,75 ± 0,56 (mm) e 0,94 ± 0,80 (mm), respectivamente. - Valores de ΔSO próximos a zero sugerem desenvolvimento dentofacial equilibrado, assim como valores aumentados negativamente sugerem desequilíbrio para alterações de Classe II, e positivamente, para Classe III.

(Apoio: CAPES  N° Finance Code 001)
PNb0318 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação tridimensional de modelos digitais obtidos por diferentes tipos de equipamentos de scanners
Gabriela Neves de Castro, Lucas Gonçalves Santos, Heloísa Nelson Cavalcanti, Silvio Augusto Bellini-Pereira, Daniela Garib, Felicia Miranda, José Fernando Castanha Henriques
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo retrospectivo teve como objetivo comparar as alterações individuais dos dentes entre três dispositivos de escaneamento, utilizando a sobreposição tridimensional de modelos digitais dentários. Foram analisados os modelos de 20 adultos (12 mulheres e 8 homens; média de idade de 31,8 ± 5,52 anos), obtidos diretamente por meio dos scanners intraorais Trios® (T) e Panda® (P), e indiretamente com o scanner de bancada E3® (E). Para a avaliação, pontos de referência foram posicionados nos incisivos centrais, caninos, primeiros pré-molares e primeiros molares de ambas as arcadas. A análise foi realizada através da sobreposição dos modelos utilizando o software 3D Slicer, quantificando deslocamentos tridimensionais. As médias e os desvios padrão entre os grupos foram calculados e, para determinar diferenças significativas, aplicou-se a Análise de Variância para medidas repetidas ou o teste de Friedman (p<0,05).

A confiabilidade da análise intraexaminador variou de boa a excelente. Na maxila, observou-se alta similaridade entre os três dispositivos, com discrepâncias mínimas, especialmente entre T e E nos incisivos centrais (MD: -0,07 ± 0,21; p=0,012). Em contrapartida, no arco mandibular, as maiores discrepâncias ocorreram nos modelos grupo E, que apresentaram alterações individuais mais acentuadas dos dentes em comparação aos escaneamentos intraorais. Notou-se que as variáveis com os menores limites de concordância estavam associadas aos pré-molares mandibulares. Os modelos dentários maxilares demonstraram alta similaridade entre os diferentes dispositivos. Os scanners intraorais produziram modelos digitais mais similares.

PNb0319 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Efeito da inalação de fumaça de cigarro sobre a taxa de movimentação dentária ortodôntica: estudo piloto in vivo
Nicole Ranzani Bernal, Mariah Carboni Mendes, Felipe Henrique Corrêa, Monica Tirre de Souza Araujo, Maria Bernadete Sasso Stuani, Amanda Cunha Regal de Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou avaliar a influência da inalação de fumaça de cigarro na taxa de movimentação dentária ortodôntica (MDO) em ratos. A pesquisa foi aprovada pelas Comissões de Ética no Uso de Animais (CEUA) do CCS-UFRJ (116/23) e da FORP/USP (0111/2024). Seis ratos Wistar machos foram divididos em dois grupos conforme a exposição à fumaça de cigarro: grupo exposto (GE, n=3) e grupo não exposto (GN, n=3). Aplicando-se um modelo experimental do tipo split-mouth, a maxila direita recebeu a instalação de um dispositivo ortodôntico (lado de movimento, LM), enquanto a maxila esquerda foi utilizada como controle (lado controle, LC). Para promover a MDO, aplicou-se força de 40 gF através de uma mola de secção fechada durante 14 dias. Os animais do GE foram expostos à fumaça de cinco cigarros, por três minutos, duas vezes ao dia, ao longo de 44 dias, sendo 30 dias anteriores ao início da MDO e os 14 dias de sua duração. Ao final do experimento, os animais foram submetidos à eutanásia. A taxa de MDO foi avaliada por meio de microtomografia computadorizada, considerando a distância dos pontos de contato entre os primeiros e segundos molares maxilares. As comparações intergrupos foram realizadas pelo teste t independente e as comparações entre LM e LC pelo teste t pareado, ao nível de significância de 5%. O GE apresentou taxa de MDO significativamente maior nas análises realizadas tanto por vista sagital (GE: 207 μm; DP 0; GN: 133 μm; DP 33,2) (P=0,018) quanto por vista axial, (GE: 191 μm; DP 16; GN: 122 μm; DP 24,3) (P=0,015). Houve diferença estatisticamente significativa entre os LM e LC nos parâmetros avaliados, exceto para o GE na avaliação em vista sagital.

Conclui-se que, a inalação de fumaça de cigarro influenciou a taxa de MDO, em modelo experimental in vivo.

(Apoio: CAPES  N° DS 001   |  FAPERJ/APQ1  N° E-26/210.800/2024)
PNb0320 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

AVALIAÇÃO DA FORÇA DE MORDIDA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES E SUA RELAÇÃO COM O RELATO DE BRUXISMO;
Emori Thiago Vogel do Amaral, Isabelle Foches de Jesus, Francielle Topolski, Joao Armando Brancher, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre, Luísa Helena Batista, Julia Maria Zortea, Bianca Lopes Cavalcante-leão
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a força de mordida em crianças e adolescentes e sua relação com o relato de bruxismo e dor orofacial. Os participantes da pesquisa 39 foram indivíduos com média de idade de 9,29 anos (±2,065). Os critérios modificados do DC/TMD foram utilizados para avaliar a presença de dor orofacial, considerando relatos de dor durante a mastigação, movimentação da mandíbula, fala e dores de cabeça. A força máxima de mordida foi mensurada com um equipamento DMD da Kratos Equipamentos Industriais LTDA, registrando-se os valores nas regiões dos incisivos centrais e molares bilateralmente. Dentre os participantes, 23 (60,5%) relataram episódios de bruxismo. As análises estatísticas indicaram que as diferenças nas médias de força de mordida anterior (p=0,026) e posterior (p<0,000) não foram estatisticamente significativas ao comparar os grupos com e sem bruxismo, demonstrando que as médias de força foram equivalentes entre os grupos. Os resultados indicam que, mesmo uma proporção significativa das crianças e adolescentes apresentem bruxismo, tal fator não influencia a força de mordida, indicando, portanto, a necessidade de investigação de outros fatores associados à dor orofacial.

As análises estatísticas indicaram que as diferenças nas médias de força de mordida anterior (p=0,026) e posterior (p<0,000) não foram estatisticamente significativas ao comparar os grupos com e sem bruxismo, demonstrando que as médias de força foram equivalentes entre os grupos. Os resultados indicam que, mesmo uma proporção significativa das crianças e adolescentes apresentem bruxismo, tal fator não influencia a força de mordida, indicando, portanto, a necessidade de investigação de outros fatores associados à dor orofacial.

PNb0321 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da força de mordida em crianças e adolescentes e sua relação com a presença de dor orofacial
Alan Gustavo Stahlhoefer, Luísa Helena Batista, Julia Maria Zortea, Isabelle Foches de Jesus, Francielle Topolski, Joao Armando Brancher, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre, Bianca Lopes Cavalcante-leão
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a relação entre a força de mordida em crianças e adolescentes e a presença de dor orofacial. Um total de 39 crianças e adolescentes com média de idade de 9,29 (±2,065) foram avaliadas em relação ao relato de presença de bruxismo. Para o bruxismo foi considerado o relato de bruxismo do sono ou da vigília pelo responsável mais a confirmação de sinal clínico (crenação lingual, desgaste dental ou marcação de linha alba). A força máxima de mordida foi aferida utilizando um dinamômetro eletrônico modelo DMD (Kratos Equipamentos Industriais LTDA). O registro da força de mordida foi realizado na região de incisivos centrais e na região de molares bilateralmente. O relato de dor orofacial aconteceu em 21 (55,3%) dos indivíduos. A distribuição das médias de força de mordida anterior (p=0,026*) e posterior (p<0,000*) foram diferentes e estatisticamente significantes quando comparados o grupo com dor e sem dor orofacial, sendo as menores médias de força relacionadas no grupo com dor orofacial.

Sendo assim, observou-se impacto negativo da presença de dor orofacial na força máxima de mordida.




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