03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 1141 a 1150


PNd0772 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

IMPACTO DE FERRAMENTAS ASSISTIVAS NA HIGIENE BUCAL DE PACIENTES COM DEFICIÊNCIA NEUROMOTORA: UM ESTUDO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO
Sávio Carvalho Sales, Ana Clara Tapajós Pinto, Mariana Coutinho Sancas, Aline dos Santos Letieri, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se investigar o impacto de ferramentas assistivas (e-book e abridor de boca) na higiene bucal de pacientes com deficiências neuromotoras (PcDNm). Realizou-se, após aprovação do CEP, um ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, com dois grupos: Grupo A (GA), que recebeu um e-book com orientações e um abridor de boca, e Grupo B (GB), que recebeu apenas o e-book. Foi realizada uma avaliação clínica em três momentos: T1 (inicial), T2 e T3 (follow-up), utilizando o Índice de Biofilme (IB) e o Índice de Sangramento Gengival (ISG). Também foi aplicado o Questionário Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ), em T1 e T3, para avaliar a percepção dos cuidadores sobre a qualidade de vida, e o System Usability Scale (SUS) em T3, para avaliar a usabilidade dos dispositivos fornecidos. As análises estatísticas foram realizadas usando o SPSS 21.0 (nível de significância de 5%). Ao final, ambos grupos apresentaram melhorias significativas nos parâmetros avaliados. No GA, houve redução do biofilme espesso de 75% para 12,5%, além de redução significativa no ISG com 50% dos pacientes com sangramento severo em T1 e nenhum (0%) em T3 (p=0,038). Já no GB, todos participantes apresentaram biofilme fino em T3 (100%), além de redução no sangramento gengival. GA teve melhora significativa nas percepções dos cuidadores sobre a qualidade de vida (QV), com pontuação média do P-CPQ diminuindo de 28,25 para 7,25 (p=0,000). Quanto à usabilidade dos dispositivos, GA obteve média de 75,31 no SUS, considerada aceitável, enquanto o GB teve média de 96,56, classificada como excelente.

As ferramentas assistivas foram bem aceitas e contribuíram significativamente para melhoria da higiene bucal e a percepção dos cuidadores sobre a QV dos PcDNm.

(Apoio: CAPES)
PNd0773 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Uso de pacientes virtuais na capacitação da equipe de enfermagem no protocolo de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica
Ariane Vieira Guimarães Furtado, Heloiza Dos Santos Almeida, Gabriela Fleury Seixas, Joviano Barbosa de Castro Neto, Heloisy de Carvalho Cardoso, Iago Sarti Martins, Evandro Carlos Martinho da Fonte, Luciana Prado Maia
pós graduação em odontologia UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) representa uma das principais causas de infecção hospitalar, com mortalidade estimada em 63,7% em 90 dias. Sua profilaxia é uma área crítica de treinamento para enfermeiros e técnicos de enfermagem e a higiene bucal é parte importante do protocolo de prevenção. Este trabalho avaliou os efeitos de um programa inovador de educação continuada utilizando pacientes virtuais para capacitação da equipe de enfermagem que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O nível de entendimento e aderência ao protocolo de prevenção da PAV foi avaliado antes e após o treinamento através de questionários de conhecimento, adesão e avaliação da "percepção do aprendizado" pela escala Likert. A amostra de 120 profissionais foi submetida a um treinamento digital com pacientes virtuais, seguido de prática presencial com manequins. Foram comparadas as notas na avaliação de conhecimento e na taxa de adesão ao protocolo de prevenção de PAV antes e após o treinamento, além da escala Likert. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste Shapiro Wilk. As variáveis contínuas dependentes foram comparadas pelo teste de Wilcoxon e as independentes pelo teste de Mann-Whitney. As proporções foram avaliadas pelo teste Z de proporções. Todos os testes foram bicaudais e com nível de significância de 0,05. Não houve diferença entre os grupos nos quesitos idade, sexo, profissão e tempo de profissão. Houve aumento na mediana da nota do questionário de conhecimento (60 vs 73 pontos; p<0,001), na adesão ao protocolo de prevenção de PAV (80% vs 84%; p<0,001) e na percepção do aprendizado (3 vs 4; p<0,001).

O treinamento proporcionou aumento do nível e percepção de conhecimento da equipe e maior adesão ao protocolo de prevenção de PAV

PNd0775 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Condições de saúde bucal em pessoas idosas no Brasil: Estudo retrospectivo
Ana Beatriz Cesnik Cardoso, Isabella de Miranda Cardoso, Fernanda Lopez Rosell, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres, Andréa Cândido Dos Reis, Lígia Antunes Pereira Pinelli
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar as condições de saúde bucal e os tratamentos realizados em indivíduos de 65 a 74 anos nas macrorregiões do Brasil, com base em dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (2023) e do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (2024) do Ministério da Saúde. Trata-se de um estudo retrospectivo, que avaliou indicadores de edentulismo, uso e necessidade de próteses, necessidade de atendimento de urgência, índices de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D), de polpa visível, úlcera, fístula e abscesso (PUFA) e Índice Periodontal Comunitário (IPC), além dos procedimentos odontológicos registrados. Os dados foram sistematizados em planilha Excel e submetidos à análise descritiva. Os resultados mostraram que 36,5% dos idosos são edêntulos; 75% necessitam de próteses; 52,4% não utilizam próteses inferiores e 68,8% utilizam superiores, contudo, menos de 1% dos procedimentos na Atenção Básica focaram na reabilitação protética. O índice CPO-D mostrou que há 84% de dentes perdidos, 4% cariados e 12% restaurados, com 60% dos idosos com acometimento pulpar (PUFA), mas menos de 1% dos atendimentos envolveram terapia endodôntica. No IPC, 83% dos sextantes foram excluídos, e as raspagens e alisamentos corresponderam a apenas 0,88% dos procedimentos. A região Norte apresentou maior discrepância entre as necessidades de tratamento e o que é executado, enquanto o Sudeste, no geral, houve a menor discrepância.

Concluiu-se que há uma alta perda dentária entre idosos brasileiros e baixa cobertura de recuperação e reabilitação, o que mostra a importância de revisar a organização do trabalho e atentar para esses indicadores no sentido de orientar políticas públicas equitativas.

PNd0776 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fotobiomodulação previne trismo associado à radioterapia de cabeça e pescoço: um ensaio clínico randomizado, triplo-cego e controlado
Tayane Oliveira Gonçalves, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Ana Clara Rodrigues Antunes, Cássia Maria Fernandes Gomes Pereira, Marcela Maria Fontes Borges, Weslley Nilson Oliveira de Sousa, Ana Mirian da Silva Cavalcante, Thinali Sousa Dantas
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetiva avaliar a eficácia da terapia de fotobiomodulação (PBMT) com o Laser de baixa intensidade na prevenção de trismo em pacientes com Câncer de Cabeça e Pescoço (CCP) em tratamento radioterápico, por meio de um ensaio clínico de fase II, randomizado, triplo cego e placebo controlado. Foram incluídos 46 pacientes submetidos à Radioterapia (RT), alocados aleatoriamente em grupos PBMT e PBMT placebo. Utilizou-se o laser infravermelho (~808nm), potência de 0,1W, energia de 3J, 30s (107J/cm 2 ) por ponto, aplicado extraoral nos músculos temporal (MT), masseter (MM) e articulações temporomandibulares (ATM) e intraoral no pterigóideo medial (MP), bilateralmente, totalizando 18 pontos. Os pacientes foram avaliados diariamente, mensurando abertura bucal (AB), dor à abertura bucal e dor à palpação dos músculos mastigatórios pela Escala visual Analógica por 35 dias e mensalmente por 6 meses. Os dados foram submetidos ao teste de Kolmogorov-Smirnov e comparados por meio dos testes t de Student ou Mann-Whitney e análise de regressão linear (p< 0,05). Os pacientes do PBMT apresentaram menor perda de AB (-0,15±4,51 vs -3,75±3,69 mm, p=0,005) em comparação ao placebo, maior redução da dor à palpação em músculos mastigatórios (MM direito: -32,4% (p< 0,001), MM esquerdo: - 49,3% (p=0,003), MT direito: -48,1% (p=0,003), MT esquerdo: -46,6% (p=0,001), PM direito: -62,5% (p< 0,001), PM esquerdo: -51,3% (p=0,002), ATM direito: -58,9% (p<0,001), ATM esquerdo: -57,4% (p=0,267)) e menor prevalência de trismo grave (graus 1 e 2, p=0,002) em comparação ao placebo.

No período pós-tratamento de até seis meses não houve diferença na AB. A PBMT foi eficaz na prevenção do trismo e dor nos músculos mastigatórios durante o tratamento radioterápico.

PNd0778 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Fissuras Labiopalatinas e Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal de Crianças de até 3 anos
Kamila Rodrigues Junqueira Carvalho, Jéssica Madeira Bittencourt, Bianca Longo Polo, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto das fissuras labiopalatinas (FLP) na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de crianças, por meio da percepção dos cuidadores. Trata-se de um estudo transversal, realizado em um centro de referência de anomalias craniofaciais, com 161 crianças de até 3 anos de idade com diagnóstico de FLP e seus cuidadores. Os cuidadores responderam a versão brasileira do Early Childhood Oral Health Impact Scale (B-ECOHIS) e um questionário sociodemográfico semiestruturado. O tipo de fissura foi diagnosticado com base na Classificação de Spina, modificada por Silva-Filho, que é dividida em 3 grupos: I: pré-forame incisivo, II: transforame incisivo e III: pós-forame incisivo. Os dados foram analisados por meio de estatísticas descritivas e regressão de Poisson não ajustada e ajustada, com variância robusta (p<0,05) no Programa SPSS versão 25. A maioria das crianças era do sexo masculino (68,4%) e possuía fissura transforame (45,3%). A maioria dos questionários foram respondidos pelas mães (85,7%)) que eram as principais cuidadoras da criança (93,2%). O modelo de regressão final demostrou que mães de meninas relataram maior impacto negativo na QVRSB de suas filhas em comparação às mães de meninos (RP=1,42; IC 95%: 1,01-2,00). Além disso, crianças com fissura trasforame apresentaram 2,36 maior probabilidade de apresentar impacto negativo na QVRSB quando comparadas àquelas com fissura apenas pré forame ou apenas pós forame (IC 95%: 1,09-5,12).

Conclui-se que a presença de fissura transforame repercutiu negativamente no bem-estar das crianças, além de que os impactos negativos nas meninas foram mais percebidos pelas mães.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  N° 205043/2018-6   |  INCT)
PNd0779 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Programa "Sorria SP" e a paradoxal desvalorização profissional: Salários Baixos para Dentistas em Municípios Prioritários
Maryana Carmello da Costa, Giovanna Veiga Lemos Bello, Mariana Gabriel, Maria Ercilia de Araujo, Fernanda Campos de Almeida Carrer, Antonio Carlos Frias, Maristela Honório Cayetano
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A má distribuição da mão de obra em saúde bucal reflete desigualdades históricas, apesar de estratégias recentes, como o programa estadual "Sorria São Paulo". Este estudo analisou a distribuição de vagas para cirurgiões-dentistas no serviço público paulista e sua relação com os municípios do programa "Sorria São Paulo". Foi realizado um estudo transversal, descritivo e exploratório, através da busca de editais de concursos públicos ou processos seletivos para inserção de Cirurgião-Dentista no Estado de São Paulo, que ocorreram em 2023, por meio de dados secundários de um Banco de concursos online. Para análise de associação entre as variáveis, utilizou-se o teste do qui-quadrado, com cálculo do odds ratio (IC95%) e valor de p (<0,05). Foram analisados 138 editais e 268 vagas. Dos editais, 59% eram provenientes de municípios participantes do programa "Sorria São Paulo", no entanto, apresentaram remunerações inferiores às de outros municípios (p<0,001; OR= 2,2). Observou-se uma concentração de vagas em regiões metropolitanas (p<0,001), que coincidiram com melhores salários. As médias salariais não foram condizentes com o piso estabelecido pela Lei Nº 3.999/1961.

Os dados sugerem que a baixa remuneração nos municípios mais vulneráveis do estado podem ser fator que dificulta a fixação e engajamento dos profissionais ao SUS. A valorização salarial é essencial para garantir assistência odontológica equitativa no SUS.

(Apoio: CAPES  N° 88887.937926/2024-00  |  CNPq  N° 2805)
PNd0780 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Influência de fatores sociodemográficos no funcionamento familiar de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista
José Gabriel Victor Costa Silva, Saul Martins Paiva, Fabiana Vargas-ferreira, Júnia Maria Cheib Serra-negra, Raquel Gonçalves Vieira-Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar o funcionamento familiar de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA) e os fatores sociodemográficos associados. Foi conduzido um estudo transversal com mães de crianças e adolescentes com TEA em uma instituição pública de apoio a pessoas com deficiência em João Pessoa, Paraíba. As mães responderam a um formulário de dados sociodemográficos e de características dos seus filhos. O funcionamento familiar foi avaliado pela escala FACES III (Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales), que classifica as famílias em risco baixo, médio ou alto para o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. Os dados obtidos passaram por análises descritiva, bivariada e regressão de Poisson não ajustada e ajustada (RP; IC95%; p < 0,05). Um total de 50 mães foram entrevistadas. Entre as crianças e adolescentes com TEA, 84% (n = 42) eram do sexo masculino e 56% (n = 28) eram nível 1 de suporte. Entre as mães, 62% (n = 31) estavam desempregadas ou exerciam trabalho doméstico não remunerado, 70% (n = 35) tinham renda familiar menor que dois salários mínimos e 86% (n = 43) viviam em áreas urbanas. Os escores de coesão e adaptabilidade familiar mostraram funcionamento familiar de médio ou alto risco em 64% (n = 36) das famílias. No modelo ajustado final, esse risco apresentou associação com mães sem ocupação formal (RP: 0,47; IC95%: 0,25-0,89; p = 0,02), residência em zona rural (RP: 2,61; IC95%: 1,51-4,52; p = 0,001) e com o maior número de filhos (RP: 1,66; IC95%: 1,02-2,79; p = 0,04).

O risco do funcionamento familiar de crianças e adolescentes com TEA foi menor em famílias com mães desempregadas ou com ocupação doméstica não remunerada e maior em famílias que residiam na zona rural e com dois ou mais filhos.

(Apoio: CAPES  N° 88887.907730/2023-00)
PNd0781 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Análise da efetividade da sedação medicamentosa em pacientes com necessidades especiais submetidos a tratamento odontológico
Caio Henrique Ribeiro de Lima, Givanildo José Vasconcelos Alves da Silva, Camilla Siqueira de Aguiar, Arnaldo de França Caldas Junior
Clínica e Odontologia Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo analisar o nível de sedação de pacientes com deficiência atendidos na clínica de atendimento a pacientes com necessidades especiais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Foram analisados 318 procedimentos de sedação medicamentosa. Os dados coletados no estudo abrangeram o tipo de deficiência, o nível de agitação pré-sedação, o nível de sedação pós-administração farmacológica e a comparação dos escores da Escala de Agitação-Sedação de Richmond (RASS) antes e durante o procedimento. O tipo de deficiência foi indicado conforme os registros clínicos, enquanto a avaliação do comportamento baseou-se nos critérios de análise da escala RASS. A comparação dos escores permitiu verificar a efetividade da sedação em reduzir a agitação e promover o controle comportamental necessário para o atendimento odontológico ao público atendido na clínica da UFPE. Os resultados demonstraram a contribuição para a promoção do conforto dos pacientes, garantir a segurança durante o atendimento e a adoção de protocolos cautelosos e rigorosos, considerando as particularidades da sedação medicamentosa em pacientes com necessidades especiais, proporcionando uma prática clínica segura e humanizada.

Os resultados demonstraram a contribuição para a promoção do conforto dos pacientes, garantir a segurança durante o atendimento e a adoção de protocolos cautelosos e rigorosos, considerando as particularidades da sedação medicamentosa em pacientes com necessidades especiais, proporcionando uma prática clínica segura e humanizada.

(Apoio: CAPES)
PNd0782 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Assistência da população pediátrica com anquiloglossia do Sistema Único de Saúde no município de Ribeirão Preto - SP
Helena Fujisaka Robles Viccari, Larissa Dias Vilela, Angélica Aparecida de Oliveira, Soraya Fernandes Mestriner, Wilson Mestriner Junior, Katharina Morant Holanda de Oliveira, Ricardo Barbosa Lima, Raquel Assed Bezerra da Silva
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo analisar a assistência da população pediátrica com anquiloglossia na Rede de Atenção à Saúde (RAS) do Sistema Único de Saúde (SUS) no munícipio de Ribeirão Preto - SP, considerando aspectos relacionados ao encaminhamento e à idade na primeira consulta odontológica na Atenção Primária à Saúde (APS). Foi conduzida uma análise observacional, longitudinal e retrospectiva de prontuários eletrônicos de pacientes com menos de 7 anos, encaminhados, entre 2017 e 2022, para frenotomia ou frenectomia em Ribeirão Preto - SP. As variáveis foram apresentadas em valores absolutos e percentuais, com aplicação dos testes estatísticos de Kruskal-Wallis, pós-teste de Dwass-Steel-Critchlow-Fligner e qui-quadrado de Pearson. As análises estatísticas foram realizadas no software JAMOVI, adotando-se nível de significância de 5%. Observou-se que a APS foi responsável pela maioria dos encaminhamentos. A avaliação do frênulo foi majoritariamente realizada nas primeiras 48 horas de vida. O registro do protocolo Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT) foi raro, predominando escores 0 e 3. Houve redução do tempo percorrido entre o pedido de encaminhamento e a consulta com Odontopediatra, especialmente entre lactentes com dificuldades na amamentação (p < 0,001). A média de idade na primeira consulta odontológica pela APS caiu de 45,5 ± 33 meses (2012-2014) para 3,2 ± 3,5 meses (2021-2022).

A APS teve papel estratégico na coordenação do cuidado da população com anquiloglossia, com priorização de casos com dificuldade na amamentação e melhora no acesso dos bebês aos cirurgiões-dentistas. Destaca-se a necessidade de aprofundar a compreensão sobre o registro limitado do BTAT pelos profissionais de saúde.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNd0784 - Painel Aspirante
Área: 9 - Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais / Odontologia Hospitalar

Apresentação: 05/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Mucopolissacaridoses e Osteogênese imperfeita: alterações oclusais e perfil facial de crianças e adolescentes com doenças raras
Laura Silva Jerônimo, Katherine Silvana Loayza, Mariana Laís Silva Celestino, Natália Cristina Ruy Carneiro, Mauro Henrique Nogueira Guimarães de Abreu, Ana Cristina Borges-Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou comparar o perfil facial e a prevalência de má oclusão em crianças e adolescentes diagnosticadas com doenças raras que afetam o desenvolvimento esquelético (DR) e sem DR. Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de 152 participantes na faixa etária de 02 a 19 anos [76 com DR - Mucopolissacaridoses (MPS) (n=19) / Osteogênese Imperfeita (OI) (n=57) e 76 sem DR]. Os grupos foram pareados por sexo e idade, A amostra foi obtida em cinco estados brasileiros (CE, ES, MG, RJ e SP). Foi realizada a análise facial subjetiva e a presença de má oclusão nos participantes de ambos os grupos. Os pais/responsáveis responderam a um questionário sobre o filho (questões sóciodemográficos, comportamentais e história médica/odontológica). Foi utilizado um gráfico acíclico direcionado (Directed Acyclic Graph - DAG) para identificar variáveis de confusão. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. A média de idade das crianças/adolescentes foi de 8,9 anos (±4,6). O grupo com MPS/OI foi identificado com maior prevalência de má oclusão (giroversão, apinhamento dentário, overjet negativo e reduzido), e de alterações faciais (dolicofacial, perfil convexo, altura facial anterior inferior aumentada, proporções faciais inadequadas) do que o grupo sem DR.

A partir dos resultados concluiu-se que as crianças e adolescentes com MPS/OI apresentaram prevalência maior de alterações faciais e de má oclusão, comparados ao grupo sem DR.

(Apoio: CNPq  |  CAPES  |  FAPEMIG)



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