03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP


Resumos Aprovados 2025

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2836 Resumo encontrados. Mostrando de 771 a 780


PNb0354 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

TELEESTOMATO/MG COMO FERRAMENTA DE APOIO DIAGNÓSTICO EM ESTOMATOLOGIA: USABILIDADE E SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS
Caroline Miranda Pernambuco, Ana Laura Alexandre Santos, Carine Ervolino de Oliveira, Hugo Gaêta-Araujo, João Adolfo Costa Hanemann, Paulo Rogério Ferreti Bonan, Livia Maris Ribeiro Paranaiba Dias, Leonardo Amaral Dos Reis
estomatologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a usabilidade e a satisfação dos usuários com o aplicativo de teleconsulta em estomatologia, o TeleEstomato/MG, implantado na macrorregião sul de Minas Gerais, abrangendo 24 municípios. A investigação buscou identificar dificuldades enfrentadas pelos usuários, com vistas à sua resolução e à qualificação das ferramentas de telessaúde. Trata-se de um estudo transversal observacional, realizado com 92 cirurgiões-dentistas cadastrados no aplicativo, dos quais 61 participaram da pesquisa. Os dados foram coletados por meio de um questionário online enviado por e-mail e WhatsApp, incluindo a System Usability Scale (SUS), instrumento validado internacionalmente para avaliação de usabilidade. Ao final do questionário, foi disponibilizado um campo para sugestões. Os resultados indicaram que a maioria dos participantes considera o aplicativo de fácil uso e relataram maior confiança ao utilizar a ferramenta.

O aplicativo TeleEstomato/MG obteve alta pontuação em usabilidade e satisfação, demonstrando potencial como recurso complementar à atenção primária, com impacto positivo na resolutividade e na continuidade do cuidado em saúde bucal.

(Apoio: FAPEMIG  N° APQ-03579-23  |  FAPEMIG  N° APQ-03280-22)
PNb0355 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Estimativa da idade cronológica por TCFC: Análise volumétrica da razão polpa-dente em dentes unirradiculares
Ana Beatriz Raposo de Souza, Marcelo Freitas de Aguiar, Adriana Dibo da Cruz
PPGO-ISNF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A estimativa da idade cronológica representa ferramenta valiosa no campo jurídico, especialmente nos âmbitos cível e penal, contribuindo para a definição da imputabilidade penal e concessão de benefícios legais na ausência de documentação oficial. Os dentes, por sua resistência a agentes externos e estabilidade pós-morte, são estruturas particularmente adequadas para esse propósito. Entre os métodos disponíveis, os que utilizam imagens, como a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), destacam-se por serem não invasivos e preservarem evidências forenses. O presente estudo objetivou investigar a correlação entre a razão do volume pulpar (VP) e o volume total do dente (VT) com a idade cronológica, a partir de 131 exames tomográficos obtidos por indicação clínica em uma clínica particular. Após consentimento, foram excluídos dentes com anomalias, tratamentos endodônticos, restaurações extensas, bem como pacientes menores de 18 anos ou pertencentes a grupos vulneráveis. Os dentes válidos foram classificados em três grupos (ICS, CI e PMI) e distribuídos por faixa etária. A segmentação foi realizada utilizando o software ITK-SNAP 3.2, e os dados foram estatisticamente correlacionados. Observou-se forte associação entre a razão VP/VT e a idade, com destaque para os primeiros pré-molares inferiores (R² = 84,67%).

Conclui-se que a razão volumétrica analisada por TCFC apresenta elevado potencial para estimativas etárias por faixa, ainda que sem precisão absoluta.

(Apoio: CAPES)
PNb0356 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Perfil Socioeconômico e Condição Periodontal de Usuários de Dispositivos Eletrônicos para Fumar/Tabaco - Estudo piloto
Reuber Mendes Rocha, Felipe Assis Mercadante, Felipe Mesquita Araújo, Eleazar Mezaiko Vilela Dias, Sara Maria do Amaral Melo, Milena Moraes de Oliveira Lenza, Fernanda Paula Yamamoto-Silva, Brunno Santos de Freitas Silva
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ESTOMATOLÓGICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF) têm se tornado cada vez mais populares, especialmente entre os jovens, embora ainda haja lacunas no conhecimento sobre o perfil de seus usuários no contexto brasileiro. Estudos recentes sugerem que os subprodutos da vaporização do e-líquido podem impactar negativamente a saúde periodontal. Este estudo piloto teve como objetivo identificar o perfil dos usuários de DEF e avaliar possíveis repercussões do hábito de vaporizar na profundidade de sondagem e no índice de sangramento gengival. Foram avaliados 10 participantes usuários de DEF por meio de exames clínicos extra e intraorais, questionários sobre perfil socioeconômico e nível de escolaridade (IBGE, 2022), uso de DEF e dependência à nicotina (Teste de Fagerström - INCA, 2024). A condição periodontal foi analisada com sonda OMS, mensurando-se os índices de sangramento gengival e profundidade de sondagem. Os dados preliminares indicam que os DEF são majoritariamente utilizados por jovens entre 18 e 24 anos, de ambos os sexos, com ensino superior em andamento, renda mensal de até dois salários mínimos e níveis baixo a médio de dependência à nicotina.

Observou-se aumento no índice de sangramento gengival, sem alterações significativas na profundidade de sondagem. Isto obtido até então, espera-se expandir o entendimento de quem usa DEF, bem como acompanhar ao longo da pesquisa, quais as eventuais repercussões que o vapor gerado por DEF sobre o tecido periodontal, especialmente no que tange à profundidade de sondagem.

PNb0357 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Prevalência de fatores de risco associados ao câncer bucal
Leonardo Diniz Resende, Guilherme de Lucas Costa Bispo, Alexandre Cursino de Moura Santos, Wilson Roberto Sendyk, Yeon Jung Kim, Debora Pallos
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O câncer bucal é um problema de saúde pública, especialmente entre indivíduos expostos cronicamente a fatores de risco modificáveis. E constitui um desafio para os gestores e profissionais da saúde. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência dos principais fatores associados ao câncer bucal em pacientes sob tratamento oncológico no Hospital Regional de Taubaté, São Paulo. Incluiu-se 70 pacientes em terapia oncológica para neoplasias de cabeça e pescoço, os quais responderam a um questionário estruturado abordando hábitos como tabagismo, etilismo, exposição solar, uso de drogas ilícitas e histórico familiar de câncer. Os dados foram analisados adotando nível de significância global de 5%. Obteve-se que a amostra foi predominantemente masculina (77% p<0,05), com média de idade de 61 anos. Observou-se elevada frequência de tabagismo (86% p<0,05) e etilismo (74% p<0,05), além de exposição solar (64% p<0,05) e histórico familiar (63% p<0,05). A região da língua foi a mais acometida (25%). Apesar da heterogeneidade dos fatores analisados, os dados reforçam a importância da triagem sistemática e da educação em saúde como estratégias fundamentais na detecção precoce e prevenção do câncer bucal.

Conclui-se que tabagismo, etilismo e predisposição familiar são os principais fatores de risco observados nesta amostra, evidenciando a necessidade de intensificação das ações preventivas, sobretudo voltadas a grupos vulneráveis.

PNb0358 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Comparação da Análise de Textura em Radiografias Panorâmicas de Pacientes com Osteoporose de Diferentes Bases de Dados
Kelly Wivian de Souza Leitao Viana, Sâmila Gonçalves Barra, Carla Barros de Oliveira, Cláudia Borges Brasileiro, Maria Augusta Visconti
Patologia e Diagnóstico Oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A análise de textura (AT), ao quantificar variações de tons de cinza em imagens digitais, configura-se como uma ferramenta promissora na avaliação de alterações ósseas. Objetivou-se analisar a influência de diferentes parâmetros de aquisição entre equipamentos e o impacto do tamanho amostral nos resultados da AT em imagens de pacientes com diagnóstico prévio de osteoporose, oriundos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As imagens foram divididas em três grupos, com base nos parâmetros de aquisição e no tamanho amostral: G1(5 pacientes - UFMG;70kVp e 10mA), G2(5 pacientes - UFRJ;60kVp e 10mA) e G3(9 pacientes - UFMG;70kVp e 10mA). A inclusão de G3, com maior número de imagens, possibilitou a comparação em relação ao tamanho amostral. As radiografias (.bmp) foram analisadas no MaZda®, com seleção de duas regiões de interesse (ROIs) quadradas: uma na tuberosidade da maxila (3016 pixels) e outra na região posterior da mandíbula (3132 pixels). Para cada grupo, foram gerados relatórios de textura, com o comportamento dos pixels. A análise de Spearman demonstrou associação fortemente positiva (r=0,764) entre G1 e G3, fortemente negativa (r=-0,796) entre G1 e G2 e moderadamente negativa (r=-0,614) entre G2 e G3.

Os resultados indicam que os protocolos de exposição e as características dos equipamentos exercem influência significativa na AT, comprometendo a comparabilidade entre diferentes bases de dados. Além disso, os achados entre G1 e G3 sugerem que a alteração do tamanho amostral gerou uma variação nos parâmetros de textura. Esses resultados reforçam a necessidade de padronização metodológica para assegurar maior confiabilidade e reprodutibilidade em estudos que utilizam AT.

PNb0359 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

A influência do voxel na precisão da mensuração da espessura gengival
Felipe Mesquita Araújo, Fernanda Paula Yamamoto-Silva, Eleazar Mezaiko Vilela Dias, Reuber Mendes Rocha, Kaique Leite de Lima, Felipe Assis Mercadante, Alana Castilho de Souza, Brunno Santos de Freitas Silva
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A obtenção da espessura gengival (EG) é fundamental para o planejamento de diversos procedimentos odontológicos, sendo a sondagem transgengival (ST) o método de referência para obter essa mensuração. No entanto, a ST é um método invasivo. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem se mostrado eficaz no estabelecimento da EG, porém, ainda são necessários estudos que avaliam o impacto dos parâmetros técnicos de aquisição na mensuração da EG. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do voxel na mensuração da EG utilizando o equipamento de TCFC Orthopantomograph OP-300. Trata-se de um estudo experimental onde foram incluídas 5 mandíbulas suínas frescas. A avaliação da EG foi realizada por dois métodos: TCFC e ST. Para o primeiro, as mandíbulas foram escaneadas com voxel configurado em 0,2 e 0,3 mm. Para a ST, uma lima endodôntica com um stop foi inserida na gengiva 3 mm abaixo da margem gengival até ter resistência óssea. Os dados foram descritos por meio da média e desvio padrão, tendo sido considerado valor de p< 0,05 para a estatística inferencial. Como resultado, constatou-se que a EG, mensurada pela técnica da ST, teve um valor médio de 1,40 mm (DP = 0,04), enquanto as mensurações pela TCFC com voxel de 0,2 mm e 0,3 mm mostraram médias de, respectivamente, 1,34 mm (DP = 0,05; p > 0,05) e 1,11 mm (DP = 0,04; p < 0,05). A menor diferença média entre cada voxel e o valor medido pela ST foi encontrada no voxel de 0,2 mm, com um valor de 0,055 mm, em contraste com 0,292 mm para o maior voxel.

Dessa maneira, conclui-se que o menor voxel foi capaz de gerar mensurações de EG mais próximas ao observado clinicamente.

(Apoio: CNPq)
PNb0360 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Impacto da espessura da reconstrução e dos filtros na detecção de perda de enxerto ósseo ao redor de implantes em exames de TCFC
Ana Júlia Cangussu Lima, Débora Costa Ruiz, Michelle Chang, Matheus Barros Costa, Henrique Mateus Alves Felizardo, Hugo Gaêta-Araujo, Deborah Queiroz Freitas
Departamento de Radiologia Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nesse estudo, foram avaliadas a influência da espessura da reconstrução e da aplicação de filtros de aprimoramento na detecção da perda do enxerto ósseo em regiões adjacentes a um implante de zircônia em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Doze implantes de zircônia foram inseridos na região posterior de mandíbulas humanas e o enxerto ósseo foi aplicado. Posteriormente, foi simulada a perda do enxerto em metade da amostra. Os exames de TCFC foram obtidos com dois aparelhos de TCFC (OP300 e Eagle 3D), ajustados em 90 kVp, 8 mA e tamanho de voxel de 133 μm. Selecionou-se o menor FOV disponível para cada aparelho. Os exames foram avaliados por cinco examinadores em diferentes condições de espessura de reconstrução e filtro de aprimoramento: espessura original, 1 mm, 2 mm, sem filtro, Sharpen 1× e Sharpen 2×. A área sob a curva ROC (AUC), sensibilidade e especificidade foram calculadas e comparadas por meio da Análise de Variância (α=5%). Com o aparelho OP300, a espessura da reconstrução de 1 mm prejudicou a AUC (p=0,009), sensibilidade (p=0,024) e especificidade (p=0,007) e, de modo geral, a aplicação do filtro reduziu esse prejuízo em todas as métricas avaliadas (p<0,05). Já com o Eagle 3D, a espessura da reconstrução não influenciou as métricas de diagnóstico e os valores de especificidade foram aumentados com a aplicação do filtro nos exames com espessura original ou com espessura de 1 mm (p=0,006).

Conclui-se que a espessura da reconstrução de 1 mm prejudica o diagnóstico de perda do enxerto ósseo em regiões adjacentes a um implante de zircônia, enquanto a aplicação do filtro de aprimoramento pode minimizar esse efeito negativo.

(Apoio: CAPES)
PNb0361 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação clínica de uma pomada à base de Libidibia ferrea L. na mucosa oral: Um Ensaio Clínico
Soraya Maria Farias Sicsu, Nicole Hana Campos Vital, Lorena da Silva Santos, Giovanna de Araújo Pereira, Simone Assayag Hanan, Tatiane Pereira de Souza, Carina Toda, Nikeila Chacon de Oliveira Conde
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo formular uma pomada à base de Libidibia ferrea e avaliar sua atividade clínica cicatricial em mucosa oral. Tratou-se de um estudo experimental do tipo ensaio clínico de fase I, duplo cego para a avaliação da segurança e resposta clínica preliminar. Foram incluídos 30 participantes, recrutados de fevereiro a novembro de 2024 e avaliados através de dois grupos: Grupo Teste- Pomada de Jucá e Grupo Controle Negativo - Pomada sem princípio ativo, por meio de indicadores clínicos e autopercepção de dor. Seguindo a metodologia, o paciente recebeu a pomada e foi orientado quanto a forma de uso, tempo e frequência e duração do tratamento. Os pacientes foram acompanhados e avaliados clinicamente três vezes, ao longo do processo de reparação tecidual para análise do tempo de cicatrização por 10 dias. A dor foi medida através de uma escala visual numérica do tipo Likert. A análise estatística foi realizada pelo software R, respeitando 95% do intervalo de confiança, utilizando os testes estatísticos Qui-Quadrado, Mann-Whitney, Friedman e a técnica de Efeitos Aleatórios, quando aplicáveis. Os resultados demonstraram que não houve diferenças estatisticamente significativas entre os tempos avaliados e os indicadores clínicos de cicatrização (p≥0,05). No entanto, os pacientes que receberam tratamento com a pomada de Jucá apresentaram parâmetros clínicos mais uniformes comparado ao grupo controle.

Houve relação significativa com o tempo e os indicadores clínicos de edema e dor, porém não houve associação significativa entre os grupos dentro de cada ponto temporal. São necessários novos estudos clínicos randomizados com maior n amostral, para analisar a ação cicatrizante da pomada à base de Jucá na mucosa oral.

PNb0363 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da relação entre presença e características do canal gubernacular em dentes supranumerários com suas teorias de desenvolvimento
Henrique Mateus Alves Felizardo, Julia Beatriz Tonon, Michelle Chang, Camila Tirapelli, Hugo Gaêta-Araujo
Dep. de Materiais Dentários e Prótese UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar as características do folículo dentário e do canal gubernacular em supranumerários de diferentes regiões dos arcos dentários, através de exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de pacientes não sindrômicos. Foram selecionados exames de TCFC de dentes supranumerários intraósseos inclusos ou em processo de erupção. A partir desses exames, foram avaliadas as características dos dentes supranumerários (estágio de formação, morfologia, inclinação, relação do seu espaço folicular com o de dentes adjacentes e se o canal gubernacular está presente ou ausente) e, uma vez que o canal estivesse presente, foram avaliadas suas características (conformação, localização no espaço folicular, localização da abertura no rebordo alveolar, maior diâmetro, maior comprimento e a angulação em relação ao longo eixo do dente). Foram realizados os testes qui-quadrado e ANOVA para comparar as variáveis categóricas e numéricas entre os dentes supranumerários de diferentes regiões (nível de significância de 5%). Observou-se diferença estatística entre a presença do canal gubernacular e as diferentes regiões dentárias (p = 0,042) e entre o estágio de formação do dente supranumerário e a presença do canal gubernacular (p = 0,007).

A presença do canal gubernacular em dentes supranumerários varia conforme a região, diferentes mecanismos de formação destes dentes podem estar envolvidos de acordo com a sua localização.

(Apoio: FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo  N° 2024/16134-0)
PNb0364 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 14h00 às 17h30 - Local: Salão Turquesa

Caracterização Sociodemográfica, Clínica e Itinerária do Carcinoma Escamocelular Oral numa População do Estado Do Espírito Santo
Mariana Barbosa Guimarães, Guilherme Santos Vinhandelli, Marco Homero de sá Santos, Águida Cristina Gomes Henriques, Danielle Resende Camisasca Barroso
Centro de Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O carcinoma escamocelular (CEC) é tipo histopatológico mais comum do câncer de boca. Este estudo visa analisar o perfil dos pacientes portadores do CEC oral numa população do Espírito Santo, de acordo com suas características sociodemográficas, clínicas e itinerária. Estudo transversal observacional, coletados através de prontuários de pacientes submetidos a tratamento para o CEC oral no período de 2014 a 2023 no Hospital Universitário, além de análises de intervalos de tempo, serviço ofertado e completude dos dados. Foram obtidos 48 casos, predominantemente homens (68,7%), idade avançada (42 a 95 anos, média 60,7), pardos (68,7%), tabagistas (39,5%) e etilistas (43,7%), com ensino fundamental (47,9%). A maioria (51,7%) das lesões estavam em língua, ulceradas e nodulares (74,9%). A cirurgia foi o tratamento mais usado (72,9%), e o serviço público o mais ofertado na consulta inicial (91,6%) e tratamento (100%). O intervalo da detecção da lesão pelo paciente até procurar atendimento em saúde obteve mediana de 6 (de 1 a 48) meses. O intervalo até o diagnóstico obteve mediana de 0,3 (de 0 a 65,7) meses, e o intervalo até o tratamento foi de 1 (de 0 a 15,8) mês. Houve associação entre pardos (p=0,04) e hipótese clínica de CEC (p=0,04) com o menor período de intervalo do paciente, além da associação entre estádio inicial e tratamento cirúrgico (p=0,04).

O perfil dos pacientes diagnosticados com CEC no ES evidenciam um padrão clássico e demonstram a relevância do serviço público. Os intervalos de tempo atendem a lei brasileira e seu estudo pode direcionar para políticas preventivas.

(Apoio: CAPES  N° 88887.902106/2023-00)



.